Sunday Novembro 24, 2024
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ALUNOS QUE MARCHARAM PARA EXIGIR CARTEITAS NA ESCOLA 5.108, IMPEDIDOS DE PRESTAR DECLARAÇÕES Á IMPRENSA

Os estudantes da escola do primeiro ciclo número 5108, e que recentemente, estiveram envolvidos numa manifestação, para exigir do Estado a reposição de carteiras, e que culminou com a detenção do professor organizador da marcha, denunciam que grande parte dos estudantes é obrigada a assistir às aulas em pé ou sentada ao chão, devido à falta de assentos.

No local, o repórter da  Rádio Casimiro constatou que os alunos, que participaram da marcha, foram intimidados, por elementos ligados ao referido estabelecimento escolar do estado, bem como por um efectivo da Polícia Nacional, destacado no local, a não prestarem declarações à Ecclesia sobre o assunto.

Antes do início da entrevista com os estudantes, um efectivo da Polícia Nacional, destacado no local, e elementos afectos a escola do primeiro ciclo número 5108, intimidavam os alunos, de modo que não falassem à imprensa, depois de notarem à presença da Ecclesia, no interior do estabelecimento de ensino.

Na parte exterior, a reportagem Rádio Casimiro insistiu e alguns estudantes decidiram vencer o medo e manifestar descontentamento. 

Depois da manifestação, que culminou com a detenção do professor que organizou a marcha, os estudantes, que dela participaram, denunciam que grande parte dos alunos é obrigada a assistir às aulas em pé ou sentada ao chão, por falta de assentos.

Os estudantes reafirmam que a marcha em que estiveram envolvidos visava somente exigir do estado a reposição de carteiras.

No local, a Rádio Casimiro contactou o director-geral da escola 5108 Paulo de Oliveira, que não aceitou reagir à imprensa, por considerar que o assunto está agora entregue às instâncias superiores da Educação.

Nos últimos dias, a imprensa tem referido que o acto aconteceu na escola 5008, facto que é esclarecido pelo seu director-geral, Isidro Alfredo.

Apenas um muro separa as duas instituições de ensino.

Quanto à marcha Isidro Alfredo diz que faltou prudência ao professor organizador da marcha.

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