STANDARD BANK PROJETA CRESCIMENTO ANUAL DE 2,5% DA ECONOMIA ANGOLANA MAS ALERTA PARA NECESSIDADE DE ACELERAÇÃO DO INVESTIMENTO

Banco debateu o estado da economia angolana em conferência em Lisboa

Lisboa, 26 de julho de 2022 – A economia angolana vai registar um crescimento médio anual de 2,5%, entre 2022 e 2025, projecta o Standard Bank. Angola mantém um potencial elevado de crescimento, no entanto é necessária uma aceleração do investimento no País para que o Produto Interno Bruto cresça ao nível do seu potencial. A conclusão foi apresentada por Fáusio Mussá, economista chefe do Standard Bank para Angola e Moçambique, durante a conferência “Investimento em Angola e Moçambique”, promovida esta manhã, dia 26, em Lisboa.

Segundo Fáusio Mussá, o défice de infraestruturas continua a ser uma barreira ao investimento que “não pode ser negligenciada”. “Considerando o limitado espaço fiscal que estas economias apresentam, os governos têm considerado as parcerias público-privadas (PPP) como um importante veículo para ajudar a desenvolver infraestruturas de suporte aos projectos de investimento”, refere, acrescentando que “estes modelos permitem uma maior participação do sector privado na economia”, ainda que existam áreas e sectores onde o setor privado apresenta um menor interesse em investir.

De acordo com o economista, perspectiva-se em Angola “a manutenção da estabilidade política e do foco em reformas para promover a aceleração do investimento nos sectores petrolífero e não petrolífero, para gerar mais diversificação e um crescimento mais sustentável e inclusivo”. “A recuperação da produção e do preço do petróleo, o progresso nas reformas estruturais, que inclui o avanço das PPP, das privatizações, do incentivo à produção local e às exportações, associados à prudência fiscal, permitiram estabilizar a economia. É preciso mais investimento para reduzir o gap de infraestruturas e acelerar o crescimento”, destaca.

Em Angola, “o desempenho positivo do sector petrolífero e as reformas estruturais têm contribuído para uma melhoria substancial da balança de pagamentos”, acrescenta Fáusio Mussá.

Na abertura da conferência, Luis Teles, CEO do Standard Bank de Angola, salientou a importância do momento para “debater o investimento em Angola e em Moçambique” e “explicar que é possível ter sucesso nestes dois mercados”. “Para as empresas portuguesas que querem investir no estrangeiro, Angola e Moçambique são excelentes mercados, dado terem a mesmo língua e mantermos relações de proximidade. Invistam nestes países e contem com o Standard Bank”.

A conferência contou ainda com dois painéis de debate, com as participações de empresas portuguesas com negócios nestes países, o primeiro subordinado ao tema «Investimento em Angola», onde foi unânime a importância do planeamento para investir, a importância do conteúdo local e o novo ambiente de confiança trazido pelo combate à corrupção.

No segundo painel, sobre o tema «Investimento em Moçambique», foram abordados os desafios logísticos para as empresas portuguesas com presença em Moçambique, o gás como fator de crescimento da economia moçambicana, as oportunidades ao nível das infraestruturas e a necessidade de investimento em Moçambique.

Sobre o Standard Bank de Angola

Com uma rede comercial composta por 18 Agências, 3 Centros de Empresa, 1 Posto de Atendimento e 3 Suites Private, o Banco encontra-se adequadamente posicionado no território angolano, nomeadamente nas províncias de Cabinda, Luanda, Benguela, Huíla, Huambo e Namibe. Contando deste modo, com uma distribuição de 25 canais físicos espalhados por 6 Províncias.

A cooperação com os parceiros do Grupo Standard Bank permite fornecer uma gama de soluções diferenciadas de serviços financeiros em Angola.

O Banco possui um forte currículo na capacidade de acrescentar valor aos seus accionistas, parceiros e clientes, respeitando e aderindo aos standards internacionais de governança corporativa.

O Standard Bank de Angola tem recebido diversas distinções, que contribuem activamente para a sua visibilidade no mercado local e internacional e para a alavancagem da sua reputação junto dos analistas e do mercado financeiro em geral. Desde o início da sua actividade o Banco já recebeu mais de 40 prémios.

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