Tuesday Dezembro 3, 2024
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PRESIDENTE DA ERCA, DISSE: SENSACIONALISMO “BARATO” DEVE SER CRIMINALIZADO

O presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA), Adelino Marques de Almeida, informou, sexta-feira, em Benguela, que uma entidade vai trabalhar com os órgãos afins para criminalizar o sensacionalismo “barato” nos órgãos de comunicação social.

 Ao falar à margem da formação sobre Literacia Mediática, dirigido a jornalistas de diversos órgãos de Comunicação Social públicos, privados e estudantes do Instituto Superior Politécnico de Benguela (ISPOCAB), reiterou o rigor no exercício da profissão e a distinção correcta dos géneros jornalísticos.

 Adelino Marques de Almeida garantiu que, a tempo próprio, será realizado um diálogo mais aturado com os órgãos de fiscalização da justiça, nomeadamente, a Procuradoria-Geral da República (PGR), para que possa ser, efectivamente, criminalizado aqueles que apostaram no barcoo, na mentira e no sensacionalismo barato.

 Segundo o presidente da ERCA, vai chegar o momento em que essas pessoas terão de se confrontar com o Código Penal que criminaliza actos exercidos na imprensa, que põem em causa o bom nome das pessoas e das instituições.

 “Nós estamos a desencadear uma cruzada contra a desinformação, porque os níveis existentes hoje nas redes sociais são alarmantes, o que afeta, também, infelizmente, alguns órgãos de comunicação tradicionais”, explicou.

De acordo com Adelino Marques de Almeida, a entidade reguladora vai juntar-se a vários sectores estatais e não estatais, no sentido de garantir o máximo possível que a informação que é consumida pelo povo seja verídica e conforme os factos.

 O responsável alertou a importância de evitar ao máximo a institucionalização da Comunicação Social e fazer com que os outros géneros de informação, como reportagem, notícias e outros prevaleçam nos órgãos.

 Interrogado sobre a possível aplicação de multas, o presidente da ERCA esclareceu que está a ser priorizado o trabalho de pedagogia e fazer com que as pessoas tenham função absoluta do seu papel.

Segundo a fonte, a repressão nem sempre é boa conselheira, por isso, a entidade está a fazer o trabalho de pedagogia. “Queremos ir às províncias, falar com as pessoas e as instituições de formação de jornalistas para que os novos quadros (pessoas novas) sem empregos possam dar um contributo maior à Comunicação Social no país.

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