Saturday Maio 4, 2024
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CONSELHO ISLÂMICO DE ANGOLA ESCLARECE A POLÉMICA SOBRE A VENDA DE UM ESPAÇO A COMUNIDADE MUÇULMANA NO CEMITÉRIO DO BENFICA.

O Conselho Islâmico de Angola (CONSIA), reagiu este Sábado, 6 de Abril, em Conferência de Imprensa, na Mesquita do Hoji Ya Henda, sobre a polémica a volta da suposta cedência de um terreno no Cemitério do Benfica pelo Governo da Província de Luanda a Comunidade Muçulmana para o sepultamento de sues conterrâneos.

O Secretário Geral do CONSIA refere que a sua instituição vem a público repudiar com veemência e indignação as afirmações constantes na redacção do portal de notícias online “Na Mira do Crime”, publicado na passada terça-feira, 2 de Abril, com o título “Parte do Cemitério do Benfica vendida aos muçulmanos que ditam as regras e impõem a sua vontade”.

David Alberto Já considera esta matéria como sendo xenofóbica, carregada de laivos e islamofobia que deixa claro que se está diante de um serviço desprovido de seriedade e compromisso com o jornalismo, cuja função social é informar com verdade e não servir como veículo para propagar falsidade e incitamento ao ódio contra determinadas pessoas.

O responsável garante  que tem mantido comunicação estreita com os serviços de investigação criminal e outros do estado, alertando contra estas tendências suscetíveis de promover a perturbação social e ódio entre as pessoas, bem como convida o referido órgão a se retratar publicamente, sob pena de ser responsabilizado civil e criminalmente.

O Conselho Islâmico de Angola esclarece que a solicitação e cedência de um terreno num campo santo acontece em  qualquer parte do mundo, e não é segredo para ninguém em países onde se confessa o cristianismo e nem constituí violação à lei angolana e muito longe está a Comunidade Muçulmana de desrespeitar as autoridades, impondo regras segundo a sua vontade, como refere a matéria do jornal em causa.

“O Consia esclarece que o aludido terreno existe, e foi solicitado para a realização de actos fúnebres para os fiéis muçulmanos nacionais ou estrangeiros, e não há segregação baseada na nacionalidade, como alude o jornal em questão” assegurou o Secretário Geral.

O CONSIA apela aos órgãos de comunicação social em geral, e os utentes das diversas plataformas digitais, para maior responsabilidade ao informar ou partilhar informações, pois, que assegura que a não certificação das fontes poderá induzir qualquer um a propagação de anti valores.

O Governo da Província de Luanda por intermédio do Chefe de Departamento do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários, Stélvio Agostinho reafirmou que o campo santo do Benfica é um local de descanso final para todos os cidadãos, independentemente da sua fé, origem, credo ou condição social, e tranquiliza a população, afirmando que o Cemitério do Benfica não está vendido.

Repórter Delgado Teixeira

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