NOVELA FAF E MINJUD: ÚLTIMAS NOTÍCIAS REVELAM QUE FEDERAÇÃO TERÁ RECEBIDO VERBAS TARDIAMENTE.
A “novela” ou se quisermos “makas” envolvendo troca de acusações entre a Federação Angolana de Futebol (FAF) e o Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), parece estar longe do fim. Depois de a Secretária Geral do ministério, Kátia Teixeira, ter respondido as declarações do dirigente da Federação Artur Almeida sobre alegada falta de apoio financeiro aos Palancas Negras, aquando da sua participação no CAN que decorreu na Costa do Marfim, de que teriam disponibilizado perto de sete mil milhões de kwanzas.
Neste circula um áudio nas redes sociais que dá conta que o MINJUD teria transferido apenas um valor que não correspondia nem 30% da verba atribuída. Dinheiro este posto a disposição da Federação apenas no dia 4 de Fevereiro, quando a Selecção Nacional de Futebol já tinha terminado a sua participação na maior montra da modalidade em África.
As makas entre a FAF e o MINJUD que até já custaram a exoneração da Ministra Palmira Barbosa, e a nomeação de Rui Falcão, é encarado pela opinião pública e a sociedade em geral, como o grande teste para o Inspector Geral do IGAE, João Pinto, também recentemente nomeado pelo Titular do Poder Executivo João Lourenço.
Na última conferência de imprensa, o ministério garantiu que foi dado kz 1 407 516 708 84 (um mil milhão, quatrocentos e sete milhões, quinhentos e dezasseis mil, setecentos e oito kwanzas, e oitenta e quatro cêntimos) para operação CAN 2023.
Durante os esclarecimentos, Cátia Teixeira acrescentou que, além do valor referenciado, houve reforço de kz 93 031 056 00 (noventa e três milhões, trinta e um mil e cinquenta e seis kwanzas).
Após a passagem aos oitavos-de-final, conforme a fonte, o MINJUD disponibilizou ainda kz 2 230 000 000 00 (dois mil milhões, duzentos e trinta milhões de kwanzas), contrariando as afirmações do líder da FAF de falta de apoio à Selecção Nacional.