POLICIAS ENRIQUECEM NO NEGOCIO DA MADEIRA NO CUANDO CUBANGO.
O negócio da madeira na província do Cuando Cubango tem “enriquecido oficiais da polícia nacional e seus agentes”, o enriquecimento ilícito no negócio da madeira naquela região de Angola, acontece porque a província tem carência de fiscais para patrulhamento, e que além do uniforme que usam “não dispõem de mais nada para enfrentar os garimpeiros de madeira”.
Segundo denúncias feita por ONGs locais e não só, quem denuncia as irregularidades, acaba por ser visto como opositor ou inimigo.
“Muitas vezes nós podemos fazer denuncias, mais a pessoa que você quer denunciar pode ser o chefe dos garimpeiros, um oficial superior da polícia, por outra os agentes que estão destacados para auxiliar os fiscais no controlo do garinpo também fazem parte do esquema”.
Os denunciantes afirmaram ainda que com o envolvimento das autoridades “as denúncias feitas não têm tido peso nenhum por estas paragens do país”.
Domingos João, nome fictício lamenta o facto de ainda existir no Cuando Cubango muitas empresas que exploram, de forma ilegal, madeira e nem se importam com as consequências.
O denunciante disse que o”s municípios do Cuchi, Cuito Cuanavale, Mavinga, Cuangar e Menongue são os mais atingidos pela exploração ilegal de recursos florestais na província do Cuando Cubango”, sendo que as espécies de árvores mais abatidas pelos garimpeiros são a mussivi, mussala, girassonde e mucussi.
Com esta exploração de madeira na província do Cuando Cubango, a região vai registar muitas consequências em termos globais, pois além de ser um dos responsáveis pela intensificação do efeito estufa no planeta, também destrói o habitat natural de várias espécies de animais “provocando consequentemente, a extinção da fauna e da flora da região, indevidamente explorada”.
“Sabe-se que muitas destas pessoas arriscam suas vidas, porque são aliciados para tal prática, sendo que na provincia, empresas e indivíduos que enveredam por essa via têm sido responsabilizadas criminalmente”.
Mais, outro facto dito pelos denunciantes. E que os homens da lei, em muitas ocasiões deixam escapar os agentes da policia e das FAA, quando o assunto é responsabilidade criminal.
“Tudo acontece porque estes estão ao serviço dos oficias superior que os encobertam das más praticas no negocio da madeira aqui na região”, disse uma fonte local.
Outra denuncia vinda das terras do progresso, foi feita pelos populares da região, que explicaram que na província do Cuando Cubango, as autoridades policiais e militares ocupam grandes extensões de terra com a intenção de fazerem fazendas, mais… Estas pessoas que ocupam as terras “colocam fiscais e militares armados, com a ordem de proibição de que os populares das comunidades vizinhas não possam circular naqueles territórios ocupados”.
Os populares dizem que com estas proibições “eles não conseguem retirar os frutos silvestres para seu alimento”. Em actualização.