Friday Setembro 20, 2024
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JOÃO LOURENÇO CONVERSA COM PAUL KAGAME E MANDA ENVIADO À RDC

O Chefe de Estado, João Lourenço, manteve, quinta-feira, uma longa conversa com o homólogo do Rwanda, Paul Kagame, centrada no conflito armado vigente no Leste da República Democrática do Congo (RDC).

Conversa entre os dois estadistas decorre no quadro dos esforços que Angola tem desenvolvido para a pacificação da RDC © Fotografia por: Santos Pedro | Edições Novembro

Segundo informações partilhadas pela Presidência da República, a conversa entre os dos dois estadistas, mantida ao telefone, decorreu no quadro dos esforços que Angola tem vindo a desenvolver para a solução da crise de segurança na RDC.

Neste sentido, o Presidente da República orientou, na manhã de ontem, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, na qualidade de seu enviado especial, a deslocar-se a Kinshasa, para entregar uma mensagem ao homólogo da RDC, Félix Tshisekedi.

O diálogo com Paul Kagame e a recepção de Félix Tshisekedi ao ministro Téte António acontece há sensivelmente seis dias desde a realização da 4.ª Reunião Ministerial que juntou, em Luanda, as delegações da RDC e do Rwanda, sob mediação de Angola.

Uma mensagem do Presidente João Lourenço foi entregue ontem à tarde, em Kinshasa, ao Chefe de Estado congolês, Félix Tshisekedi, pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António.

A mensagem, cujo teor não foi divulgado, foi entregue na presença do director para África, Médio Oriente e Organizações Regionais do Ministério das Relações Exteriores, Jorge Cardoso, e do embaixador de Angola na República Democrática do Congo, Miguel da Costa, e outros altos funcionários do aparelho Central do Estado.

A nota do MIREX destaca a solidariedade que o Chefe de Estado angolano tem exprimido para com o povo e o Governo congolês e o aprofundamento das relações bilaterais e multilaterais, incluindo questões de interesse mútuo ao nível regional e continental.

Na ocasião, as partes acordaram realizar no dia 30 deste mês a reunião dos peritos de Inteligência, cujo local ainda não foi avançado.

Durante a 4.ª reunião, as partes em conflito fizeram-se representar por Thérèse Kayikwamba Wagner e Olivier Jean Patrick Nduhungirehe, ministros de Estado, dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e da Francofonia da RDC e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Rwanda, respectivamente.

A reunião considerou e aprovou a acta da sessão ministerial de 20 e 21 de Agosto de 2024, tendo, igualmente, se debruçado sobre o relatório dos peritos de Inteligência, produzido a 29 e 30 do mesmo mês em Rubavu, Rwanda.

O relatório dos peritos, segundo dados partilhados pelo Ministério das Relações Exteriores, destaca o Plano Harmonizado de Neutralização das FDLR e o desengajamento das forças e levantamento das medidas defensivas por parte do Rwanda, cujo Conceito de Operações (CONOPS) para a sua implementação será elaborado na próxima reunião dos Peritos de Inteligência, prevista para os dias 30 de Setembro e 1 de Outubro do ano em curso.

ONU reafirma apoio às acções de paz nos Grandes Lagos

O enviado especial do Secretário-Geral da ONU para a Região dos Grandes Lagos, Huang Xia, afirmou, quarta-feira, em Luanda, que as Nações Unidas têm confiança na liderança do “Presidente Lourenço e, também, nos esforços que tem envidado para a conclusão definitiva da situação de segurança e de paz na Região dos Grandes Lagos”.

“As Nações Unidas estão à disposição para acompanhar e apoiar plenamente o Processo de Luanda e os esforços para conseguir a paz, a estabilidade durável na Região dos Grandes Lagos”, sublinhou o enviado de António Guterres.

Huang Xia, que manifestou o apoio no final de uma audiência concedida pelo Presidente da República, disse que a ONU está engajada em trabalhar com as autoridades angolanas e de toda a região para o alcance da paz. O encontro, acrescentou, serviu para escutar a opinião do Chefe de Estado angolano sobre o andamento da situação na região.

Sobre os acontecimentos na parte Leste da República Democrática do Congo (RDC), referiu que as Nações Unidas são da mesma opinião que o Presidente angolano, de que se deve “privilegiar a via do diálogo, da diplomacia, da política e de soluções globais que podem, de facto, levar a uma paz duradoura e não enveredar por caminhos de beligerância que podem causar mais danos”.

“As Nações Unidas partilham da visão do Presidente da República e não pouparão esforços para ajudá-lo naquilo que tem a ver com os objectivos de alcançar a paz, que tem a ver com o Processo de Luanda”, salientou.

Declarou que, se Angola e o Presidente da República estão de facto determinados a levar avante o Processo de Luanda, quer dizer que precisarão de mais apoio e ajuda.

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