Friday Outubro 18, 2024
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MEA CONSIDERA ANO LECTIVO TRANSATO COMO NEGATIVO E MOSTRA-SE CONTRA A MEDIDA DO MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR SOBRE O CANCELAMENTO DO CURSO DE SAÚDE.

Foi durante uma conferência de imprensa, realizada esta quarta-feira, 17 de Junho, na Casa da Juventude em Viana, que o Presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), considerou o ano lectivo 2023/2024, como sendo negativo por conta das dificuldades enfrentadas pelos estudantes e encarregados de educação depois da subida dos transportes públicos e privados vulgo hiace sobretudo em Luanda.

Francisco Teixeira antevê ainda o próximo ano lectivo 2024/2025 como sendo desafiante, a olhar para o número de escolas na capital que encerraram para obras de requalificação sem que antes de programasse um plano estratégico para o enquadramento dos estudantes destas unidades escolares.

“Não concordamos com esta forma de renquadramento dos alunos destas escolas, como a Escola Grande do Cazenga, o Ngola Kanine só para citar, que ambas recebiam por ano cada ano lectivo mais de mil alunos novos da décima classe, porquanto com o encerramento destas instituições antevemos um ano lectivo difícil para oz encarregados que anseiam por uma vaga nestas escolas públicas” denunciou.

O Líder Juvenil mostrou-se igualmente insatisfeito e contra a medida do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologias e Inovação sobre o cancelamento do curso de medicina e enfermagem no ensino público, isentando desta medida algumas instituições superiores privadas como a Universidade Piaget e a Universidade Privada de Angola, que são supostamente as instituições com condições para lecionar esta área de formação, num pleno gesto segundo este responsável do MEA de defender os interesses do negócio no ensino superior privado no país.

O MEA promete continuar a fazer pressão às autoridades competentes por forma a recuarem nas suas medidas e decisões tidas como erradas e com certos interesses pessoais e empresariais, que no final das contas, prejudicam maioritariamente os mais carenciados.

“Vamos nos próximos tempos fazer pressão tanto ao Ministério do Ensino Superior, Ministério da Educação e o Governo da Província de Luanda, para recuarem nas suas erradas e viciosas medidas que em nada beneficiam a população mais carenciada” assegurou.

Foram ainda denunciadas supostas esquemas que visam a comercialização de vagas nas instituições médias técnicas, sendo que esta organização promete redobrar os esforços em conjunto com a Polícia Nacional e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), para deter possíveis infractores.

Repórter Delgado Teixeira

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