PRESIDENTE DA ERCA, DISSE: SENSACIONALISMO “BARATO” DEVE SER CRIMINALIZADO
CENTRAIS SINDICAIS PODEM TER RECEBIDO PROPINAS PARA SUSPENDER AS REIVINDICAÇÕES.
Depois de várias greves para reivindicar o seu descontentamento quanto face aumento salarial na Função Pública, aumento do salário mínimo nacional, redução do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT) e participação na gestão do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), o que lhes levou a realizar duas greves gerais dos trabalhadores, as centrais sindicais cederam as negociações de forma “estranha” conforme se tem comentado na asta pública.
Com uma proposta inicialmente de 245 mil kwanzas, que lhes levou a avançar com a primeira fase da greve de 20 à 22 de Março, seguido da segunda fase de 22 à 30 de Abril, com a proposta já de 100 mil kwanzas como salário mínimo, as três forças sindicais União Nacional dos Trabalhadores de Angola (UNTA), Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) e a Força Sindical Angolana (FSA).
Recentemente o acordo rubricado entre estas forças sindicais e o Governo, levantou assuntos sobre a suposta “propina”, que estas teriam recebido das autoridades para a suspensão da terceira fase, por conta dos termos do contrato.
No quadro das negociações, as partes assinaram um acordo relativamente ao aumento salarial faseado, em 25 por cento anualmente, a vigorar a partir de 2025, assim como um salário mínimo nacional de 70 mil kwanzas, segundo fez saber a imprensa, o Secretário de Estado para o Trabalho e Segurança Social, Pedro Filipe.
As micro empresas e startups passarão para 50 mil kwanzas. As empresas que já praticam o salário de 70 mil kwanzas terão um ano para evolução progressiva até 100 mil kwanzas, ao passo que aquelas que estão abaixo deste valor terão dois anos para atingir este limite.
Repórter Delgado Teixeira