GREVE FUNÇÃO PÚBLICA: PROFESSORES E ENFERMEIROS NO CAZENGA ADEREM EM MASSA.

Os trabalhadores da função pública, entre professores e profissionais de saúde, no Município do Cazenga, aderiram em massa a esta primeira fase da greve geral esta quarta-feira, 20 de Março com previsão de durar três dias, tal como constatou a nossa equipa de reportagem nas primeiras horas do dia.

Tratam-se do Colégio Público N° 3053 “Paiva Domingos da Silva”, Escola Primária 3052, Licen N° 3084, Escola do Ensino Primário N° 3013, e os Centros de Saúde da Vila da Mata, 11 de Novembro e Progresso, só para citar.

De acordo com as centrais sindicais a greve foi convocada por não haver consenso com o Governo até ao momento, sendo que nesta primeira fase, a medida serve para pressionar as autoridades a se voltar à mesa de negociações.

Os sindicalistas exigem a revisão salarial de toda a função pública, e o reajuste do salário mínimo nacional na ordem dos 100 mil kwanzas, de modo a corresponder ao custo de vida, tendo em consideração a inflação acumulada, a implementação prática dos subsídios de isolamento, em todas as localidades de difícil acesso, e também a aquelas que figuram na lista de tipo A e B, porém, com características de tipo C e D, assim como a revisão da percentagem que se atribui aos funcionários que estão em zonas recônditas, o desagravamento do IRT, na ordem dos 10%, e a actualização dos subsídios previstos no sistema das prestações sociais, tal como subsídio de aleitamento materno, subsídio de funeral, subsídio de morte.

Estão previstas ainda outros momentos caso esta primeira paralisação não surta efeitos desejados, como a segunda fase que vai de 22 a 30 de Abril de 2024, e a terceira fase de 3 a 14 de Junho de 2024.

As centrais sindicais ressaltaram que a greve será feita em casa, ninguém sairá as ruas para reivindicar alguma coisa, em espécie de manifestação.

Repórter Delgado Teixeira