URBANIZAÇÃO DO KALAWENDA: MINISTÉRIO DE TUTELA “NÃO TUJE NEM MUGE” FACE A OCUPAÇÃO DOS APARTAMENTOS.
As duas centralidades ou urbanizações construídas com fundos públicos e que seriam destinados a juventude, e sociedade local têm os apartamentos todos ocupados de forma “ilegal”, porque os seus ocupantes não os adquiriram por concurso público conforme orienta o O Decreto Presidencial n.º 278/20 de 26 de Outubro.
Tratam-se da Urbanização da Marconi no Distrito do Hoji Ya Henda, e a Urbanização do Kalawenda no Distrito com o mesmo nome, situadas no Município de Cazenga, construídos no âmbito das políticas públicas para garantir habitação, sobretudo para a juventude. Esta última tem quase todos os edifícios ocupados.
A Rádio Casimiro apurou que a máfia da distribuição ilegal dos apartamentos teve como testas de ferro, Tomás Bica, Ex Administrador Municipal do Cazenga, autos responsáveis do Governo da Província de Luanda (desde a também Ex Governadora, actual Ministra do Ambiente Ana Paula de Carvalho, Adérito Mohamed, a data dos factos, Director Nacional de Gestão Fundiária e Habitação, e também nos Serviços de Informação e Segurança do Estado, por via de um funcionário popularmente conhecido por “Chefe Kionga”.
“Está claro que no Executivo há pessoas caminhando na contramão das poucas boas intenções do Presidente da República, João Lourenço, em particular no concernente a habitação pra a juventude e, também, no combate à corrupção e ao nepotismo” sustentaram alguns munícipes.
Face ao descontentamento dos populares locais que exigem das autoridades uma explicação sobre o sucedido, o órgão de tutela, o Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação remete-se ao silêncio.
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