Saturday Abril 27, 2024
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JOGADOR DE FUTEBOL ROMELU LUKAKU APELA O FIM DA GUERRA NO LESTE DA RDC.

Foi com uma ilustração de uma arma na cabeça, e as mãos na boca, que o avançado belga de descendência congolesa, Romelu Lukaku, apelou nesta quinta-feira, 15 de fevereiro, para que se ponha fim à guerra que assola o leste da República Democrática do Congo (RDC), protagonizada pelo grupo rebelde denominado Movimento 23 (M23) após marcar um golo no empate da Roma (1-1) contra o Feyenoord, na Liga Europa.

“Liberdade para a RD. Congo. Fim ao genocídio”, escreveu o craque da AS Roma numa publicação acompanhada da bandeira da República Democrática do Congo.

O gesto deste avançado despertou o mundo, sendo visível as suas reacções por intermédio das redes sociais.

O conflito entre a República Democrática do Congo (RDC) e os vizinhos do Ruanda e do Uganda é antigo. Na região dos Grandes Lagos as tensões raciais e as riquezas minerais resultaram na criação de várias milícias.

O chamado Movimento 23 de Março (M23) surgiu em 2012 e ocupou a principal cidade da província do Kivu Norte, Goma. A pressão internacional sobre o Ruanda, que deixou de financiar o grupo rebelde, e a vitória militar dos congoleses, apoiados por forças da ONU, levaram o M23 a assinar uma trégua no ano seguinte.

As mudanças tecnológicas aceleraram a procura de coltan, minério essencial à fabricação de smartphones e computadores. O Kivu Norte, região congolesa que faz fronteira com o Ruanda e o Uganda, possui mais de 60 por cento das reservas mundiais.

De acordo com o Acnur, quase 5,8 milhões de pessoas precisam de assistência por conta da destruição causada com o conflito na República Democrática do Congo.

Em janeiro de 2023, mais de 200 civis foram mortos na província de Ituri em uma série de ataques de grupos armados, que também destruíram casas e escolas.

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