KWANZA NORTE: FRACO DESENVOLVIMENTO DA PROVÍNCIA PREOCUPA POPULAÇÃO. INDICAÇÃO DE NOVO GOVERNADOR CRIA ESPECTATIVAS.

A província de Kwanza Norte é uma das 18 províncias de Angola, localizada na região centro-norte do país, e tem como sua capital a cidade de Ndalatando, com uma população de 495.810 habitantes e área territorial de 24 110 km², sendo a segunda província menos populosa do país, à frente apenas do Bengo.

Possui 10 municípios Ambaca, Banga, Bolongongo, Cambambe, Cazengo, Golungo Alto, Ngonguembo, Lucala, Quiculungo e Samba Caju.

Falta quase tudo nesta província, desde infraestruturas sociais, saneamento básico, estradas, e até mesmo o líquido mais precioso falta, água potável.

Há muito que a população vive de forma precária e sem quaisquer condições de habitabilidade, condição esta que levanta como causas a ineficácia das políticas públicas, e a má governação de quem por ali passa. A nomeação recentemente de um novo Governador, João Diogo Gaspar, renasceu a esperança de quem já não acredita nos governantes investidos nesta província.

“Ele até tem boas intenções, mas isto só não basta. É preciso demonstrar na prática” criticam os populares, depois de João Diogo Gaspar ter anunciado como bandeira da sua governação o slogan “juntos de mãos dadas”, que até ao momento já divide opiniões, tão logo o Governador escolheu a produtora Clé Entreteniment para organizar as festividades da província, sem antes ouvir a população, ou muito menos abrir um concurso público.

Neste momento quase toda a província está a debater-se com a problemática da água, sendo que “os gritos de socorro” vindos de zonas como Golungo Alto e Lucala são assustadores em quase todas as sedes municipais, sem lembrar que o saneamento básico é precário.

A capital, outrora chamada de Cidade Jardim, hoje em dia transformou-se completamente o contrário, sem passeios, e com buracos e ravinas em todo o canto. Lixos até na porta de escolas, como o caso da conhecida “Escola 50, ou Vieta”, sob olhar atento de uma administração municipal que nada faz, e quando é criticado atira-se contra tudo e todos com lamentações e alegações de perseguições contra o administrador.

“Senhor Governador, governar é com o povo, é ouvir o povo” concluíram os populares. Em actualização