DIRECTOR GERAL DA EMPRESA KONDA MARTA, DENUNCIA TENTIVA DE ASSASSINATO POR SUPOSTOS ELEMENTOS DO SERVIÇO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

O director geral da empresa Konda Marta, Daniel Afonso Neto, denunciou recentemente que escapou de uma tentativa de assassinato, após ter sido perseguido por supostos agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), por volta das 23h00, de domingo, dia 24 de Dezembro de 2023, quando no fim de mais um expediente de trabalho se dirigia à casa.

A empresa Konda Marta, tem disputado com altas patentes da Polícia Nacional, e das Forças Armadas Angolanas, terrenos localizados na zona do distrito urbano da cidade universitária, no onze de Novembro, município de Talatona, província de Luanda.

De acordo com aquele responsável, que é também oficial superior das Forças Armadas Angolanas (FAA) as perseguições a si, mudaram de tom após ter revelado a lista que contém o nome do ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, na alegada usurpação de terrenos, propriedade de camponesas residentes no onze de Novembro.

“Os agentes do SIC foram até à minha casa e, quando tomaram conhecimento de que não tinha chegado a casa, eles decidiram permanecer no perímetro até à altura em que cheguei”, revelou Daniel Afonso Neto.

O director geral da sociedade Konda Marta, conta que, ao chegar próximo de casa e enquanto tentava telefonar para um dos membros de casa para saber do movimento “estranho” que notou à volta da sua residência, ouviu vários disparos em sua direcção e foi perseguido com tiros, pelo que teve que refugiar-se num dos quintais da zona das 23h00 às 1h00 da manhã.

“Eles fizeram um segundo plano, já que na cadeia não me condenam, então a orientação do Ministério do Interior e outros seus mandantes, é de me tirar a vinda”, por isso, clamo aos órgãos de direito para intervir neste assunto senão, a qualquer momento posso perder a vida por defender as pobres camponesas”, clamou, o responsável.

Daniel Afonso Neto, revela, ainda que na manhã de domingo, dia 24 de Dezembro de 2023, recebeu um telefonema de alguém que terá identificando-se como sendo funcionário do Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGA), “com objectivo de me ajudar, afinal era uma armadilha para marcar um encontro a fim de atingir os seus objectivos”. O grupo tem uma estratégia, que é de tirar-me do caminho por defender os interesses dos camponeses”.

O jornal Apostolado, contactou por telefone, o porta-voz do portal Serviço de Investigação Criminal (SIC), mas sem sucesso.