MÁ GESTÃO NA DISTRIBUIÇÃO DAS RESIDÊNCIAS NO MAYE MAYE “LEVA JOVENS DA ADOC EM CACUACO A PERNOITAR NO MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO”.

Um grupo de Jovens da plataforma ADOC em Cacuaco, composto por 6 associações “MEA. ATA.PCA.AMPA e MRA. Prometem realizar manifestações, vigílias e passar noite em frente ao edifício do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, devido a má gestão na distribuição das casas do projecto habitacional Maye Maye em Cacuaco.

O líder da plataforma ADOC José Andrade, fez saber que a juventude das 6 associações vai passar a noite no ministério em questão.

“Nós vamos pernoitar em frente ao Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, com objectivo de exigir ao ministério uma maior gestão das casas do Maye Maye, e facilitar o acesso das residências aos jovens de Cacuaco em detrimento de outras zonas da capital”.

Aquele responsável vai mais longe e alerta que a realização de manifestações e vigílias será um acto contínuo desta nossa iniciativa.

Já o porta-voz da ADOC, Manuel Panzo, disse que os jovens de Cacuaco não podem ser excluído dos projectos criados nas suas zonas de residências.

“Nós os jovens de Cacuaco, já não vamos aceitar ser excluídos do projecto habitacional Maye Maye, como aconteceu com as casas do Sequele, aonde os residentes actuais são proveniente de outras zonas de Luanda”.

O porta-voz disse ainda que o cidadão angolano tem direito a habitação e qualidade de vida, consagrado pela constituição da Republica no artigo 85º.

“Este direito é consagrado, mas a distribuição tem sido problemática, com a exclusão social e corrupção”

Recordar que o projecto habitacional Mayé-Mayé conta com mais de três mil habitações, cuja construção teve início em 2016. A primeira fase do projecto foi concluída há mais de dois anos, com duas mil casas T2 e mil T3, encontrando-se em construção 1.522 casas para serem entregues em breve.

O programa, do projecto é estruturado, com acesso a escolas, posto de saúde e esquadra policial, no âmbito da proximidade dos serviços sociais básicos às populações.

Repórter: Adão dos Santos