Saturday Maio 11, 2024
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A GRANDE PREOCUPAÇÃO É O CAIXÃO E UM CEMITÉRIO

Cemiterio

Um cidadão de 45 anos de idade residente no Belo monte em Luanda, faleceu no dia 28 de junho numa cassebre onde residia com dois filhos sem mãe. A Comissão de Moradores está agastada com o silêncio da Administração de Cacuaco que desde que foi informada sobre a situação ainda não respondeu positivamente.

Desde o seu falecimento até a data presente a Comissão local de Moradores tem vindo a manter o contacto com administração no sentido de disponibilizar alguns meios para a realização do funeral desse malogrado que vivia em estado de vulnerabilidade. “A comissão de moradores fez um esforço, depositamos o corpo na morgue municipal, informamos a administração deu despacho para o Município, esperamos que se faça conforme se trata as pessoas que morrem nessa condição”.

Sousa António, como era conhecido pela vizinhança, não disponha de nenhum documento pessoal de identificação e segundo a Comissão de Moradores do bairro Ngonguembo a situação com que passava o falecido era do domínio da administração, que uma vez o ajudou a receber assistência no hospital municipal de Cacuaco, onde permaneceu alguns dias, mas devido a falta de família para acompanhá-lo e a sua incapacidade financeira foi retirado do hospital e regressou para a casa “de controlar” onde faleceu na terça-feira do dia 28 de junho deste ano. Mas as duas crianças já tinham sido levadas à um centro de acolhimento na Vidrul sob orientação da área da acção social do município.

O conselho de moradores coordenado pelo Costa Moisés e, que desde o dia do falecimento está a tomar conta da situação também carece de alguns meios para fazer chegar o corpo a um campo santo, daí que solicitou o apoio da administração, que segundo responsável existe um fundo na administração para estes fins. Mas o que é verdade é que Costa Moisés, ainda com um despacho assinado pelo administrador do Distrito dos Mulenvos de Baixo Adão Luís Vicente para o município, não obteve nenhuma resposta satisfatória da parte a administração municipal, onde esteve a frequentar durante uma semana para resolver o assunto, mas as respostas foram apenas volte amanhã, mais amanhã e outro amanhã sem sucesso. “estive lá na sexta-feira mandaram voltar na segunda-feira, fui lá segunda-feira e mandaram voltar lá mais amanhã terça-feira” afirmou Costa Moisés.

Faleceu não tem família, já a direcção da saúde tinha feito esforço o levou para o hospital, mas devido a falta de um familiar para lhe acompanhar voltou para sua casa até que acabou por morrer. A comissão de moradores fez um esforço depositamos o corpo na morgue municipal, informamos a administração e esperamos que se faça conforme se trata as pessoas que morrem nessa condição”. Disse Costa Moisés agastado com a situação.

A grande preocupação é o caixão e um cemitério

Contactados pela a nossa reportagem os responsáveis do Conselho do bairro estão a fazer um esforço local para realização do funeral sem apoio da Administração de Cacuaco, mas grande dificuldade está em encontrar o caixão e um cemitério.

Reportagem: Benhão Sapo

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