PESSOAS PORTADORAS DE VITILIGO, DOENÇA CARACTERIZADA PELA DESPIGMENTAÇÃO DA PELE DEVIDO À AUSÊNCIA OU DIMINUIÇÃO DA MELANINA, CONTINUAM A SER ALVOS DE PRECONCEITO E BULLYNG SOCIAL.
Travar o estigma, o preconceito, a discriminação e vencer o desafio da auto aceitação estão entre os propósitos da Associação dos Vitilindos de Angola, que congrega pessoas portadoras de vitiligo.
O vitiligo tem como principal característica as manchas que se espalham pela pele devido à despigmentação provocada pela falta ou diminuição da melanina.
A associação dá os primeiros passos e o preconceito persiste como disse esta segunda-feira à Rádio Ecclesia a sua presidente, Ana Cristina Cangombe.
A doença não oferece limitações físicas ou cognitivas e não é transmissível. No entanto, os impactos para a auto estima de quem apresenta o vitiligo podem ser nocivos para a saúde mental, estando a auto aceitação entre os principais desafios.
Em declarações à Emissora Católica de Angola na esteira das celebrações do Dia Mundial do Vitiligo, assinalado a 25 de Junho, a responsável disse ainda que na zona rural o preconceito surge em grande escala.