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RESTOS MORTAIS DO DECANO DOS JORNALISTA ANGOLANOS “SIONA CASIMIRO WATULANTA” JÁ REPOUSA NO CAMPO SANTO DESDE O DIA 1 DE MARÇO DE 2023

Os restos mortais do Decano dos Jornalistas angolanos, Siona Casimiro, já repousa no campo Santo do Cemitério do Benfica em Luanda, o funeral aconteceu no inicio da tarde do dia 01/03/2023, num ambiente de dor e consternação, diante dos familiares, amigos e colegas que acompanharam, o Jornalista até a sua ultima morada.

O funeral do Jornalista contou com a presença do Bispo da Diocese de Caxito, Dom Maurício Camuto, e de vários jornalistas angolanos. Que lamentaram o falecimento do número 1 da carteira profissional de Jornalistas.

Diante dos factos coube a Teixeira Cândido Secretário Geral do Sindicato dos Jornalista Angolanos, tecer as primeiras palavras.

“Siona Casimiro representou um pilar no sindicato, uma vez que integrou a agremiação em 1992 como membro fundador, e lutou por um jornalismo em nome da Liberdade de imprensa e independente”

Em nome do Sindicato Teixeira Cândido disse por outro lado que Siona Casimiro “deixa um legado de uma defesa da liberdade de imprensa sobre um jornalismo livre”.

Sendo, Siona Casimiro o primeiro Jornalista a receber a carteira profissional com o numero 01, Honorato silva em representação a presidente da comissão de carteira e etica, fez saber que Siona casimiro vez da caneta uma arma na defesa dos seus patriotas.

“Por esta razão rendemos homenagem a este homem de voz branda, o numero 1 da comissão de carteira e etica, que deixa para todos nós um importante legado para a classe. Não fraquejem jovens jornalistas”.

Entretanto o Jornalista Guilherme da Paixão, membros do Misa-Angola, teve a palavra e recordou do engajamento que tio Siona tinha na organização, para Guilherme da Paixão perdeu-se um arquivo físico, um conselheiro e um fiscal da organização.

“Ele Siona Bole Casimiro Watulanta sempre dizia, é preciso manter a regularidade dos órgãos, era ele o mais empenhado da nossa organização”, disse Guilherme da Paixão

Para Reginaldo silva, que segundo fez saber, foi lhe pedido peloproprio Jornalista para fazer o elogio fúnebre, começou por disser que. “O Siona Casimiro continua bem presente entre nós, mais sem puder ouvir o que estou a fazer, uma vez que foi ele quem pediu que eu fizesse este elogio fúnebre”.

Por outro lado, o Jornalista Reginaldo Silva, fez saber que o legado de Siona Casimiro será lembrado sempre, com as suas obras e seus conselhos.

“Não vamos deixar que o teu nome desapareça, mais sim vamos trabalhar para que o teu nome possa estar no mais alto da classe de jornalistas que temos”

Siona Casimiro, que faria 78 anos em Maio, faleceu no passado dia 9, em Paris, França, por doença.

Começou a carreira no exílio, na República Democrática do Congo, há mais de 40 anos. Foi o primeiro director do Centro de Imprensa Aníbal de Melo e deixa oito filhos e sete netos.

Nasceu a 12 de Maio de 1944, em Matadi, na República Democrática do Congo. Diplomado pelo Centro de Formação Profissional de Jornalistas (CFPJ) de Paris, recebeu a carteira profissional pela primeira vez em 1969, após estagiar na Agência Congolense de Press (ACP). Trabalhou na Angop, na PANA e na Associate Press. Foi chefe de Redacção do Jornal Apostolado, membro do Conselho Editorial da Rádio Eclésia. Membro fundador do Sindicato dos Jornalistas Angolanos e do MISA-Angola.

Repórter Freelancer Adão dos Santos

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