MINISTRO DO INTERIOR CONSTATA ACTIVIDADE DOS POSTOS FRONTEIRIÇOS DA PROVÍNCIA DO ZAIRE.
A economia nacional continua a perder muito dinheiro com o contrabando de combustíveis, que se processa ao longo das fronteiras do país, revelou o ministro do Interior, Manuel Homem, no final da visita de trabalho de 24 horas à província do Zaire.
Manuel Homem, que já regressou à capital do país, depois de ter trabalhado, especificamente, no município de Mbanza Kongo, constatou o estado da fronteira comum com a República Democrática do Congo (RDC), o funcionamento dos Postos Fiscais e Aduaneiros do Luvo e do Kanga Nguvo, tendo sido informado que, no decurso do quarto trimestre, foram apreendidos mais de 23 mil litros de combustível.
Apesar de não fornecer estatísticas concretas sobre os prejuízos económicos que Angola tem tido todos os dias com o contrabando, o ministro do Interior apontou para a necessidade de se acabar com o fenómeno, que delapida as contas públicas.
“Não temos dados concretos, são perdas financeiras que, provavelmente, a AGT saberá melhor explicar, mas os dados apontam que para este trimestre apreendemos aqui, neste ponto, mais de 23 mil litros de combustível. Portanto, é só fazermos as contas o que isto representa para os cofres do Estado. É muito dinheiro que o país perde e é por aqui que nós temos que tomar medidas disciplinares urgentes, onde for necessário, para que possamos garantir que este mal que enferma a nossa economia e a nossa segurança nacional possa ser dirimido”, disse.
Para o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, já se impunha colocar alguma ordem nas fronteiras, pelo que admitiu que a visita do ministro do Interior ajudou a direccionar para o caminho certo, na medida em que as fronteiras são problemas de soberania. “Por exemplo, aqui neste posto fronteiriço do Kanga Nguvo, já vínhamos a chamar a atenção”, referiu.
No sua rede facebook o Ministro do Interior escreveu: No Zaire, estivemos a constatar a situação da segurança pública e o funcionamento das nossas unidades da Polícia de Guarda Fronteira nas localidades do Luvo e no Posto Fiscal Aduaneiro do Kanga Nguvo, duas unidades distintas que, certamente, continuarão a merecer a nossa especial atenção na implementação de medidas concretas para inibir a prática de contrabando de combustível e as violações de carácter migratório nas nossas fronteiras.