Monday Junho 17, 2024
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PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO FELICITA PRESIDENTE ELEITO DO TCHADE

Foto: Mery Barbosa

O Presidente da República, João Lourenço, felicitou Mahamat Idriss Déby Itno pela sua recente vitória nas eleições ao cargo de Presidente da República do Tchade.

Em mensagem enviada a Idriss Déby Itno, o Chefe de Estado considera que o resultado da eleição é “o reconhecimento de que as acções que desenvolveu enquanto Presidente do Conselho Militar de Transição da República do Tchade revelaram as suas altas qualidades de líder sempre empenhado na realização dos grandes objectivos de progresso, de bem-estar e da prosperidade do Tchade”.

“Quero nesta ocasião expressar-lhe o desejo de que a República de Angola e a República do Tchade continuem a manter o diálogo positivo que vem sendo estabelecido entre os nossos governos, visando o estreitamento das relações de cooperação existentes, quer a nível bilateral, quer a nível multilateral, no âmbito da CEEAC, para impulsionarmos o desenvolvimento das nossas respectivas nações”, escreveu o Presidente João Lourenço na sua mensagem de felicitações.

Carreira militar

Muçulmano, Déby nasceu no nordeste do Chade em 1952, oito anos antes do país se tornar independente da França – seu pai teria sido um pastor do clã Zaghawa.

Ele ingressou no exército profissional na década de 1970, quando o Chade passava por uma longa guerra civil, ingressando inicialmente na Escola de Oficiais Jamena e, em 1976, e recebeu treinamento militar na França e se formou como um piloto de caça.

Ele retornou ao Chade em 1978,[3] tendo servido ao Conselho Militar Supremo de Félix Malloum, general que em 1975 derrubou o presidente civil François Tombalbaye. Em seguida, ele se alistou nas Forças Armadas do Norte (FAN), uma guerrilha liderado por Hissène Habré, no início da década de 1980, que ajudou a derrubar o governo de Goukouki Oueddei em 1982.

Sob o regime de Habré, o general Déby serviu como comandante em chefe do exército e assessor militar chefe da presidência. Ele liderou as forças do país contra o poderio militar da Líbia em 1987.[4] No que ficou conhecido como a Guerra dos Toyota, foi dele a ideia de usar caminhonetes de alta velocidade armadas com mísseis e metralhadoras pesadas para derrotar os líbios, uma tática que se tornaria frequentemente usada em toda a região.

As relações entre o presidente Habré e o general Déby foram deteriorando-se até um rompimento definitivo. Acusado de planejar um golpe,[2] Déby fugiu do Chade em 1989 e formou o Movimento de Salvação Patriótica, um grupo insurgente apoiado pelos governos da Líbia e do Sudão e pelo serviço secreto francês que passou a tramar a derrubada do presidente Habré. O general fez um acordo com o líder líbio Muammar Gaddafi – um inimigo de Habré – que o ajudaria a lançar sua rebelião no ano seguinte.

SECRETARIA DE IMPRENSA | PALÁCIO PRESIDENCIAL em Luanda, 23 de Maio de 2024

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