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ADMINISTRADOR DA BARRA DO KWANZA ACUSADO DE ORDENAR ESBULHO A CENTENAS DE CAMPONESAS DA ASSOCIAÇÃO TALA HALY.
O Administrador do Distrito Urbano da Barra do Kwanza, Dircio Ramos, afecto ao Município de Belas, em Luanda, está a ser acusado de “ignorar” um auto de pronúncia da Procuradora Adjunta do SIC Geral, e protagonizar o esbulho de centenas de camponesas da Associação para o Desenvolvimento Agropecuária e Pesca Tala Haly.
O Presidente da Associação dos Camponeses vai ainda mais longe, chegando mesmo a afirmar que o administrador em causa, está a favorecer supostos funcionários da Casa Civil da Presidência da República, por também ter interesse nos terrenos das camponesas, para fins inconfessos e pessoais.
João Nascimento mostra-se disponível em dialogar e se possível firmar parceria com estes ditos proprietários, mas alerta que se insistirem em usurpar os terrenos, a sua associação esa disposta em defender a todo o custo os seus direitos e provar a veracidade do título de propriedade das terras, que assegura serem passadas por autos funcionários directos e com a anuência do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, no âmbito do fomento e desenvolvimento da agricultura familiar.
“Somos a única ONG que possui o título de propriedade destas terras, e praticamos a agricultura, pecuária e pesca nesta zona, mas infelizmente estamos atravessando um momento não muito bom, que se traduz na invasão e esbulho dos terrenos das nossas camponesas associadas, cujas estas acções têm como testa de ferro supostos funcionários da presidência da república, e até mesmo o administrador da Barra do Kwanza” acusou.
A Associação de Camponeses para o Desenvolvimento Agropecuária e Pesca Tala Haly é uma ONG de cunho jurídico, cujo objecto social é a prática e fomento da agricultura familiar, pecuária e pesca.
Controla perto de sete mil camponesas na zona da Barra do Kwanza, Município de Belas, em Luanda. Em actualização…
Repórter Delgado Teixeira