Saturday Maio 18, 2024
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SIC ACUSADA DE INVADIR SEDE NACIONAL DA BUSF ANGOLA CPLP E DETER ILEGALMENTE SETE COLABORADORES.

Informações apontam que o acto aconteceu na tarde de sexta-feira, 15, quando vários efectivos supostamente da Direcção Geral dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) fortemente armados e em tom de arrogância, invadiram a Sede Nacional dos Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (BUSF Angola CPLP) cita na rua da Brigada no Distrito Urbano do Rangel, para deter o seu Comandante Nacional Flávio Canhongo que a data dos factos estava ausente da instituição.

No seguimento desta situação, agrediram violentamente os colaboradores daquela organização, com cano da arma de fogo em várias partes do corpo, causando sérias lesões na região da clavícula ao Delegado Provincial de Benguela João Manuel que se viu forçado a receber assistência médica no Hospital Américo Boa Vida.

“Foi muito assustador, nunca vi tantas viaturas da polícia e pessoas armadas até aos dentes como neste dia, e quando me levanto da cadeira um deles aparentemente agressivo me deu com o cano da arma aqui no ombro, mas até agora sinto muita dor” contou assustado.

O Director de Comunicação Institucional e Imprensa da BUSF Angola CPLP revela que até ao momento encontram-se detidas em locais não conhecidos 7 pessoas, e outras em lugares incertos porque segundo acredita, depois da presença do SIC, têm recebido várias famílias que procuram pelos seus parentes que se encontravam de plantão naquele dia.

Domingos Ricardo fez saber ainda que não foi apresentado nenhum mandado de busca e apreensão, tendo os agentes levado vários telemóveis, computadores e documentos da organização.

“O que aconteceu foi algo nunca mais visto; o nosso escritório foi vandalizado e desta acção perderam várias coisas e inclusive mulheres até foram espancada” informou.

O responsável classificou o momento vivido como sendo de “terror e injustificável”, uma vez que até mulheres foram espancadas sem qualquer piedade, e uma apontada até com uma arma de fogo na cabeça.

A Rádio Casimiro, sabe que até este momento, o Comandante Nacional da BUSF Flávio Canhongo encontra-se em parte incerta, e com os telemóveis desligados.

Os Serviços de Investigação Criminal pode se pronunciar a qualquer momento. Repórter Delgado Teixeira

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