Friday Novembro 29, 2024
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DENÚNCIAS SOBRE VIOLAÇÃO DO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO FORÇA MED A VISITAR SEDE DA ASSOCIAÇÃO DAS ESCOLAS COMUNITÁRIAS.

Depois de nas últimas semanas terem sido divulgadas, informações segundo as quais o Gabinete Provincial de Educação do Bengo, teria impedido que mais de 350 alunos das escolas comunitárias naquela província realizassem os exames finais, sobre pretexto de que as instituições estariam a actuar de forma ilegal, violando assim o protocolo de cooperação que a Associação das Escolas Comunitárias (AEC) tem com o Ministério da Educação (MED).

Forçou uma delegação daquele órgão ministerial, representada por inspectores da Direcção Nacional de Educação, a visitar esta quinta-feira (13), as instalações da associação, afim de receber mais esclarecimentos e apurar a sua versão dos factos, sobre a violação do protocolo entre ambos, que permite que as escolas filiadas possam exercer as suas actividades sem quaisquer necessidades ou obrigatoriedade, de possuir por exemplo uma licença ou outro documento, que são por sinal exigidos as instituições privadas.

O coordenador geral da (AEC), informou que mais do que tudo, esta visita que visa reforçar as relações de cooperação, teve em linhas gerais como objectivo central, primeiro ouvir tanto a associação e de seguida o gabinete acima citado, para depois reportarem as informações a Ministra Luísa Mária Álves Grilo “a sua senhora ministra vai saber dar a solução deste assunto, porque afinal somos parceiros, e os alunos quer estejam no ensino público ou privado, estão sobre a responsabilidade do estado aqui representado pelo ministério, e sendo este órgão do bem, vai poder actuar conforme a lei e os protocolos que temos”.

Neves Bunga acrescentou ainda que, face a este facto, para além de o assunto já ser do domínio da titular da educação, seria também, de bom agrado, que a mais alta responsável da província em causa, a governadora Mária António Nelumba, que visse a situação difícil porque passam estes alunos, que se viram privados de realizar uma das importantes avaliações curriculares.

“Existe um protocolo de cooperação, e nós estamos serenos porque não estamos à margem da lei, a nossa actuação segundo este instrumento que já fiz menção é legal” finalizou.

A visita teve uma reunião a portas fechadas, com a duração pouco menos de 1 hora.

Repórter Delgado Teixeira

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