Saturday Maio 18, 2024
RÁDIO CASIMIRO - Logo

AUTORIDADES TRADICIONAIS APELAM AOS ÓRGÃOS DE DEFESA E SEGURANÇA PARA RESPEITAREM OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS MANIFESTANTES.

As autoridades tradicionais apelaram esta sexta-feira (16), ao Ministério do Interior e às forças de segurança para que respeitem os direitos constitucionais dos cidadãos, durante a manifestação pacífica nacional, deste sábado (17), anunciada contra a subida do preço da gasolina, o fim da venda ambulante e a proposta de lei das organizações não governamentais, convocada por um grupo de activistas da sociedade civil.

O Príncipe do Reino do Ndongo Maior e Conselheiro dos Reis de Angola Venâncio Lukungo, afirma serem legítimas as motivações dos promotores desta manifestação, ao mesmo tempo que manifesta a sua solidariedade e das autoridades que representa com a causa dos activistas, apelando ao Executivo e em particular ao Ministério do Interior bem como às forças de segurança, ao estrito respeito e salvaguarda dos direitos constitucionalmente consagrados.

“Nós o poder tradicional somos a favor da manifestação, aliás como seus dignos representantes, não podíamos estar indiferentes face a situação difícil enfrentada por todos os angolanos, a polícia pedimos uma postura pedagógica e ordeira para evitarmos os incidentes que acompanhamos no Huambo” ressaltou.

O também neto da Rainha Njinga Mbandi avançou que o povo é o soberano, e a eles todos devemos respeitar, olhando para aquilo que tem sido o comportamento dos órgãos de defesa e segurança sempre que se convocam manifestações do género ao nível do país.

De referir que segundo um manifesto, que está a ser divulgado na página da rede social Facebook da organização cívica Mudei, apela à “solidariedade social” e à cidadania sob a forma de acções colectivas para combater as “injustiças” que consideram estar a afectar várias classes.

O manifesto sobre a manifestação nacional de 17 de Junho é subscrito por 16 organizações cívicas espalhadas pelo país e por 46 activistas e membros da sociedade civil.

A organização, confirma que pelo menos 13 províncias vão aderir aos protestos, a citar Luanda, Benguela, Bié, Bengo, Huíla, Moxico, Kwanza Sul, Lunda Sul, Lunda Norte, Malanje, Namibe, Zaire e Cabinda.

Repórter Delgado Teixeira

Visitas1405

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *