Monday Abril 29, 2024
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AUTORIDADES TRADICIONAIS PEDEM A RESPONSABILIZAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELAS MORTES NO HUAMBO E ACONSELHAM O EXECUTIVO A REVER A QUESTÃO DA SUBIDA DO PREÇO DA GASOLINA.

O descontentamento foi manifestado pelo Príncipe do Reino do Ndongo Maior e Conselheiro dos Reis de Angola Venâncio Lukungo, que afirma que as declarações da polícia de que foi forçada a intervir para conter actos de violência “não explicam o uso de balas contra uma multidão desarmada”.

Ademais apela as autoridades competentes, a responsabilização dos responsáveis pelas mortes de cinco jovens taxistas e oito feridos na segunda-feira (5), quando se manifestavam afim de reclamarem sobre o atraso na entrega dos cartões de subvenção à gasolina naquela província.

O processo que esta a levar ao atraso a entrega destes cartões em muitas províncias do país, e a própria subida brusca do preço dos combustíveis segundo o também Príncipe da linhagem da Rainha Njinga Mbandi, vem somente acima de tudo, aumentar o custo de vida das populações.

Aquele representante das autoridades tradicionais, crítica seriamente aquilo a que chamou de “dificultar a vida do pacato cidadão, esta medida que surgiu de dia para noite”.

“O executivo tinha primeiro que auscultar a população, a sociedade civil, nós o poder tradicional e depois com base nestes pareceres, decidir se pode avançar ou não, e nunca ter feito o que fez, anunciar de um dia para outro, isso não” criticou.

O Príncipe acredita que estes tumultos e incidentes têm sido os reflexos da mau implementação desta medida do Executivo da eliminação da subvenção aos combustíveis, tendo para isto aconselhado, uma análise aprofundada do impacto das medidas neste curto tempo.

 O Reino do Ndongo Maior abrange as regiões de Luanda, Uíge, Malanje, Kwanza Sul, Kwanza Norte e Benguela.

Repórter Delgado Teixeira

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