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FUNCIONÁRIO DO BANCO BIC DESAPARECIDO HÁ MAIS DE UM MÊS, FAMÍLIA TEME PELO PIOR
Um cidadão que atende pelo nome Dário de Oliveira Maria, mais conhecido por Akwá, de 28 anos de idade, funcionário do Banco BIC, morador do bairro do Calemba II, rua da Nice, está desaparecido há mais de um mês do seio familiar.
Por: Mário Cunha
De acordo com o irmão mais velho de Dário, de nome Manuel Sebastião Victor, de 33 anos de idade, tudo começou no dia 11 de Junho do ano em curso, quando o jovem desaparecido passou a noite em casa da mãe, no município do Cazenga. No dia seguinte, isto no dia 12 de Junho, quando eram cerda das 17horas, o mesmo despediu que ia em direcção a sua residência.
4 dias sem comunicação entre a família
Passados quatro dias, já que o marido não havia chegado à casa, a mulher decidiu ligar para sogra para saber do paradeiro de Dário, pelo que lhe foi informada que o jovem havida saído do Cazenga já há quatro dias.
“Pela situação preocupante, recorremos a alguns órgãos de Comunicação Social, como rádios e tv’s, fomos para a Polícia, inclusive fomos para as morgues do Hospital dos Cajueiros, do Maria Pia, Capalanga e do Hospital Geral, mas não encontramos nada”, lamentou o familiar.
Segundo o irmão, Dário quando saiu do Cazenga estava vestido de uma calça de “olímpio preto, casaco azul e chinela de barras brancas, e tinha consigo documentos pessoais, um tablet de cor branco e telefone analógico de cor preto”.
De acordo com a família, o desaparecimento de Dário de Oliveira Maria já tem número de processo (7314/22) e repousa nas instalações do SIC-Luanda.
Operadoras móveis não facilitam rastreiro do telefone
A família diz ainda que o SIC-Luanda, junto do Ministério Público, já remeteram um oficio a operadora UNITEL para saber mais dados sobre a localização do jovem, no entanto, contam, passados quase dois meses a operadora móvel não tem colaborado.
“Já lá vão mais de 50 dias, a UNITEL não dá resposta, a família está desesperada”, suplicaram.
Dário recebia ameaças no telefone
De acordo com familiares, Dário recebia ameaças de morte, em chamadas telefónicas, por se recusar a pagar uma dívida que ele dizia desconhecer.
“Ele dizia que nem sabia com quem falava ao telefone, que se tratava de um número errado, e, por isso, nós família estávamos descansados e desconhecemos o número em casa”.
Colegas de serviço envolvidos?
Por outro lado, a família desconfia que colegas possam estar envolvidos, já que uma vez um dos colegas havia furtado os seus meios.
O jovem desaparecido, era funcionário do Banco BIC agência Maianga, e tinha como função auxiliar do gerente, identificado como Hugo Telas.
Banco “não quer saber de nada”
Manuel Sebastião Victor explicou que, quando se aperceberam do desaparecimento do irmão, deslocaram-se até ao seu local de trabalho para falar com o seu chefe directo, no entanto, “o senhor Hugo Telas não nos recebeu, nem se quer veio ver a nossa cara, enviou um porta-voz que fazia toda hora entra e sai, passando recados”, lamentaram, acrescentando que, no final, o Hugo entregou um valor ao seu emissário para entregar a família.
“Negamos, porque o que nós queríamos não era valor, era informação, se era para saber se ele sabia de alguma coisa sobre o Dário, se devia ou deve alguém na empresa, se cometeu, que nos ajudasse a procurar por ele”.
Família pede ajuda das autoridades e da sociedade
Familiares de Dário de Oliveira Maria, pedem a colaboração das Autoridades e da Sociedade, para, em caso de saber alguma coisa ligar para o terminal: 927409580 ou 951135734 ou ainda procurar a unidade de Polícia mais próxima.
O NA MIRA DO CRIME sabe que Dário está com 3 filhos, sendo que a primeira está com 8 anos, a segunda com 4 anos e terceira, a caçula com 2 anos de idade, que sentem a todo momento a falta do pai.
Fonte: namiradocrime.info