Sunday Maio 19, 2024
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ÉTICA DA SITUAÇÃO NO JORNALISMO

JORNALISMO

Quem ousa e usa os meios de comunicação deve fazê-lo com missão, consciência recta e/ou responsabilidade  de aceder às consequências daí advenientes. Já diz o princípio, ubi commoda, ibi incommoda. A responsabilidade é signo da maior etização entre os homens e/ou as corporações. A racionalização, no caso, censurabilidade da vontade, exige-se primeiro dos homens por meio da Ética, Moral e, corolariamente, através do Civismo (princípios, educação cívica seja lá o que for). No fundo, tudo repita-se para a ciência comportamental. São chavões que têm a ver com o comportamento, com a forma como as pessoas se portam. Por via isso, se consegue adivinhar, se são de boa ou má índole, particularmente, quando estão só ou apenas com a sua consciência. Diz-se que aí é que se avalia o carácter de alguém. E quando se está diante de Processos como sendo eleitorais, ora, aí se pode ver o filme, se deixa tudo às claras. Aí haverá a manifestação do verdadeiro ser de cada um. Por isso é que não adianta fingir porque os resultados são vistos a médio ou longo prazo no impacto das políticas públicas que se proponham. Mas o facto revela-se com tudo e todos, os chamados eleitores passivos e activos.

Pois então, falar dos vectores da Ética, Moral e Civismo, convinha iniciar a tese no prisma da Educação Cívica Eleitoral, sendo certo de que todos são agentes do direito eleitoral para efeito da campanha cívica.

O materialismo, o sentido de oportunidade, mais no sentido de oportunismo, bem como a vontade ou interesse insaciável de aceder aos bens materiais, se revela como um manifesto silencioso ou aparatoso da imoralidade e consequente falta de carácter, educação, ou de verticalidade das pessoas tendo em o modo como o mundo se desenha puro e simplesmente na torpe de qualidade humana, invariavelmente, sem repreensão da vontade face às apetências do dia-a-dia por culpa do dinheiro sem preço ou dignidade por causa do carpe diem, da estirpe dos que só dão em troca de alguma coisa ou de foro politico, sociológico como para amealhar insaciavelmente os bens. (in 17.06.2022). Atenção aqui que a insaciabilidade não pestaneja nem tem pena dos ouros! Só vê o  eu, eu, eu mais eu, por ninharia que seja, é nunca o outrem. Este é o status quo de hoje que tornou as pessoas tão cruéis e baixas sem o mínimo da soreguimento ético exigível dum ser humano porque humanus teria essência diferente e partilharia sorte diferente para com seus semelhantes. Deveria ser este a filosofia do EU, sua antropologia filosófica.

Miguel Tavares

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