ELEIÇÕES NÃO PODEM SER VISTAS COMO COISA DE VIDA OU MORTE. SE ASSIM FOREM VISTAS, ENTÃO É MELHOR NÃO HAVER ELEIÇÕES.
Makuta Nkondo só disse o que sempre falou. Ele só levanta o que sente. Não tem compromisso com quem quer que seja. Disse e disse. Foi assim que o fez quando levantou a questão ou argumento pro família JES há coisa de um mês e ninguém ficou chateado ou chateada. Então aqui se escaplpeliza um pouco o que disse o antropólogo cultural bantu, dos poucos que aceita falar: Isso era expectável que viesse a terreiro dizer-se. É inegável arguir-se tal direito, negá-lo ou levantar-se algo em sede dum processo eleitoral, apesar de que o facto de não implique que, seria imoral apegar-se de e por tudo para se ganhar eleições. Mas tb não dizer tais verdades, pode ser não reconhecer algo com que se dê de caras. Agora que, certos sectores da crítica, não venham cá chamar disso ou daquilo ao Makuta só por falar da coisa…
Apesar de tal luso-tropicalismo, criolagem, et cetera (e circunstâncias) e, no caso, muitos de nós vivemos a criolagem, e ninguém terá culpa natural disso, de reconhecer que argumentos sobre a “intrínsicacidade” de alguns factos venha a ser levantado no calor da campanha ou do debate político sem que com isso se implique ou deixe de implicar quebra de confiança e/ou descriminação em função da cor da pele. E é disso que está a falar, haja ou não preconceitos. É importante tirar o gelo e dizer sem tabú pois que a sociedade esteja mesmo concatenadada com tais ordenamentos e ordenanças e que se acabe com hipoccresias. Essa questão porque entrementes faz ganhar ou perder votos que é diferente de ganhar eleições mas que na hora pode estrombolicamente acontecer. Quem não sabe que neste momento se esteja a levantar “tantum quantum altius” a questões de estratificação da eleite junto da UNITA. O problema é que se opta por algo, honesto é também assumir consequências ou preço a advir do quesito. O espectro, na realidade, sofreu um sincretismo que é interessante a muitos níveis. A interpretação do Projecto Muangai, “in re” sofreu um kenos, ou seja, evoluiu ou não para um “staus ex novum”. É bom, é mau, eis a questão. Temos que debater, temos que debater. Mas que é certo que na UNITA se abriu um problema das sociedades, o que até é bom, já que o Dr. Savimbi que concebeu o seu projecto fez questão de dizer que não definia Angola como sendo para pretos, mulatos ou brancos, e na verdade, é bom, e tudo parecia que sim! A bandeira da negritude gritada por certos líderes políticos do continente, tem o seu preço ideológico ou sabe-se lá de quê!
É assim que as coisas ocorrem no mundo. Makuta Nkondo não pode ser sacrificado por algo que tenha dito. Ele é mesmo um big man show e ponto parágrafo.
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