RAVINAS AMEAÇAM DESTRUIR PARTE DA ESTRADA NACIONAL 100 ENTRE TOMBOCO E SOYO

Três ravinas na Estrada Nacional 100, sentido Sul/Norte, entre Kixikixilo Sul, Ndengue, Kenguele e Kifunta, na comuna de Kinzau, a cerca de 70 quilómetros da sede municipal do Tomboco, no Zaire, correm o risco de ruírem nos próximos dias.

A primeira das três ravinas, localizada entre as aldeias de Kixikixilo Sul e Ndengue, já avançou cerca de 1,5 metros, ou seja, toda a faixa de serviço pode ruir a qualquer momento, basta um camião passar por cima do referido troço.

O sistema de manilhas colocado para drenar as águas pluviais está a desmoronar a uma velocidade assustadora.

Por sua vez, a segunda ravina, entre Ndengue e Kenguele, encontra-se a cerca de um ou dois metros da estrada, apesar de que caso volte a chover nos próximos dias deverá atingir a faixa de serviço, uma vez que as manilhas foram igualmente arrastadas.

Já a terceira está a progredir de forma preocupante e encontra-se a cerca de quatro metros de distância da estrada.

Mais umas duas chuvas de grande intensidade, a referida ravina pode atingir a faixa de serviço.

Segundo o morador da aldeia de Nkandiwa, comuna de Kinzau, José Daniel Amador, que falava ao Jornal de Angola, a ravina do Kinfuta está há algum tempo em progressão e já destruiu o sistema de betão colocado para protecção da Estrada Nacional 100, sentido Kinzau-município do Soyo.

Aquela ravina que está entre as aldeias de Ndengue e Kixikixilo Sul, já está a consumir o asfalto por baixo. Se voltar a chover hoje e amanhã, não sei o que pode acontecer com a nossa estrada, a melhor de Angola neste momento”, acrescentou.

“Não sei se o administrador da comuna sabe ou não. Eu soube, porque eu passo por aqui, sempre, que vou ao campo ou à pesca. Na verdade, eu também, nunca lá fui informar”, frisou José Daniel Amador.

Por seu turno, o morador da aldeia de Kixikixilo Sul, Joaquim Pedro, de 20 anos, pescador de profissão, que também, manifestou a preocupação com a situação da estrada, julga necessário e urgente velar pela manutenção da referida infra-estrutura rodoviária.

“Estas duas ravinas do Kixikixilo Sul começaram mesmo, este ano, por causa de intensas chuvas que caem. É urgente fazer-se a manutenção, porque senão representam um risco grande para os automobilistas e passageiros. Também, há uma terceira ravina na aldeia do Kinfuta, façam alguma coisa “, apelou.

O Jornal de Angola no Zaire contactou a vice-governadora local para Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Ângela Diogo, que detalhou que o pelouro foi informado e assegurou que em breve irá constatar as três ravinas. Fonte: JA