Saturday Outubro 12, 2024
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EMBAIXADOR DA PALESTINA EM ANGOLA DEFENDE MEDIDAS SEVERAS À ISRAEL PARA TERMINAR COM A GUERRA.

Foi durante uma conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira, 12 de Setembro, sobre a guerra agressiva contra o povo palestiniano que está no início do seu primeiro ano, que o Embaixador da Palestina em Angola, lamentou o facto de a rebelião de Israel continuar, apesar das decisões do Tribunal Internacional de Justiça e das resoluções das Nações Unidas, que apelam ao Estado Hebraico a parar com a guerra.

“Palestina é nosso país, nós nascemos aí, vivemos aí, e vamos morrer aí como os nossos mais velhos” referiu o Diplomata

Jubrael Alshomali, enumerou vários motivos que levam Israel a ignorar as resoluções internacionais, a citar a impunidade dos crimes do governo hebraico é o que encoraja a continuar a recusar-se a cumprir de acordo com recomendações do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Referiu ainda outros motivos como, o facto de alguns países potências continuar a fornecer armas a Israel, também o incentiva a cometer crimes de genocídio contra a humanidade, como também a incapacidade de impor sanções económicas, políticas e militares a Israel encoraja-o a prosseguir com a rebelião contra a comunidade internacional e a continuar a sua agressão contra o povo palestino.

O Diplomata avançou ainda que a guerra que entra no seu décimo segundo mês levou a um aumento do número de vítimas desta agressão criminosa “nós somos pessoas de paz, não odeia-mos os judeus. Estive preso em Israel durante 10 anos, e a minha advogada foi uma judia, é minha amiga” assegurou.

Não deixou de mais uma vez agradecer o apoio que tem recebido do Presidente da República, João Lourenço, do seu governo e do povo angolano em geral, em prol da causa da Palestina, que reivindica a sua soberania.

Até ao momento foram mortas 41 mil pessoas, 75% dos quais são crianças e mulheres, sendo 95 mil feridos, sendo 70% dos quais igualmente crianças e mulheres. Perto de 400 unidades habitacionais foram destruídas, o que significa 89% das casas palestinas.

Cerca de 95% das universidades e escolas foram destruídas. E 300 mil crianças palestinas estão fora do sistema de ensino, o uso de armas proibidas internacionalmente, como o fósforo branco, e o deslocamento de 2 milhões de palestinos de suas casas.

Até ao momento foram mortos 178 jornalistas para esconder os crimes.

Repórter Delgado Teixeira

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