Tuesday Novembro 26, 2024
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VIÚVA DE AGOSTINHO NETO VISITA EMBAIXADA DA PALESTINA EM ANGOLA. EMBAIXADOR REVELA QUE MAIS DE 38 MIL PESSOAS FORAM MORTAS.

A Viúva do Primeiro Presidente de Angola e Fundador da Nação, António Agostinho Neto, visitou na manhã desta terça-feira, 9 de Julho, a Embaixada da Palestina em Angola, para manifestar a sua solidariedade pelos tempos difíceis que este povo enfrenta com a invasão israelita desde Outubro do ano passado, que tem ceifado vida de milhares de mulheres e crianças.

Maria Eugênia Neto frisou que a sua visita serve de apoio ao povo palestinaiano, que luta para manter a sua liberdade, sendo que fazemos votos de que a guerra tenha o seu fim, de modo a que os dois povos vivam em paz e harmonia, para o bem estar da paz no planeta.

A também Escritora e Combatente da Liberdade, acrescentou que sem paz não há progresso, apelando aos dois países para a necessidade de se envidar esforços para que esta guerra acabe, e que se instale a compreensão na diferença.

O Embaixador Palestiniano, considerou a visita da Viúva do Primeiro Presidente de Angola, como sendo louvável a olhar para a irmandade e amizade acima de tudo, mantida por Agostinho Neto e Yasser Arafat, Libertador da Palestina e Vencedor do Prêmio Nobel da Paz, em 1994.

O Diplomata avançou que a guerra terminou o seu nono mês, e que neste dia entrou para o seu décimo mês, à luz da contínua rebelião de Israel contra as decisões do Tribunal Internacional de Justiça, e das resoluções das Nações Unidas, que apelavam a Israel a parar a guerra, e da contínua persistência em operações que considerou assassinas, especialmente o assassinato de crianças e mulheres, além da política de fome utilizada, que acabou com centenas de palestinaianos, onde inclusive crianças é que foram mortas.

Jubrael Alshomali questiona as razões que levam Israel a continuar a virar as costas às resoluções internacionais, evocando como possíveis respostas a questão de que a impunidade dos crimes praticados por este governo, é que encoraja a continuar a recusar o cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“O contínuo fornecimento de armas a Israel por parte de alguns países importantes, também incentiva a continuar a cometer crimes de genocídio contra a humanidade” sustentou.

Os crimes de Israel contra a Palestina já ceifou a vida de 38 mil e trezentos e vinte palestinaianos, sendo que 75% dos quais são crianças e mulheres.

Mais de 88 mil feridos, por sua vez 70% dos quais crianças e mulheres, mais de quatrocentas casas destruídas, um total de 88% das residências da Palestina. Foram destruídos perto de 38 hospitais e 120 centros de saúde, 95% das universidades e escolas foram destruídas, e trezentas mil crianças palestinaianas estão fora do sistema de ensino escolar.

Repórter Delgado Teixeira

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