Friday Outubro 18, 2024
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CHAMPANHE JORRA NO 18.º TÍTULO DO PETRO

O champanhe jorrou, ontem, no Estádio 11 de Novembro, com a goleada do Petro de Luanda por 3-0, ao Wiliete de Benguela consumando a consagração do tricampeonato e a conquista do 18.º título de campeão nacional.

No final do apito do árbitro Bernardo Nangolo, a festa tomou conta do relvado, numa primeira instância, e depois estendida ao parque do estádio, com um ambiente músico-cultural em homenagem aos campeões.

Os jogadores, equipa técnica, dirigentes, familiares e os adeptos tricolores festejaram efusivamente a conquista de mais um  troféu da maior competição futebolística nacional, coroando a entrega, determinação e empenho de todos os que tornaram possível a concretização do sonho que todos almejavam.

A Taça de campeão não foi entregue ontem, mas isso não inibiu a família tricolor de conviver e acarinhar os bravos rapazes por mais um título que orgulha a todos que se identificam com as cores tricolores.

A ansiedade do Petro de Luanda em resolver de uma vez por toda a decisão do título foi desfeita na etapa inicial. Os três golos aconteceram com naturalidade e a consagração passou a ser uma questão de minutos.

Em apenas sete minutos, Julinho abriu o caminho para a festa aguardada com euforia. Os comandados de Alexandre Santos estavam confiantes e não acusavam qualquer pressão.

Tiago Azulão, atacante que esta época não esteve no seu melhor, entrou na festa e bisou aos 16′ de cabeça, e aos 29′ de penálti, a castigar a intervenção com a mão do defesa Geovani na linha do golo, e viu o cartão vermelho.

O Wiliete não encontrava solução para travar a disposição do Petro de Luanda.  O técnico Paulino Júnior, inconformado com as intervenções do guarda-redes Ncesani foi entrar Gui, para dar outra confiança à equipa, sofrendo um golo. A equipa de Benguela teve apenas uma oportunidade e depois disso, o guarda-redes tricolor foi um mero espectador.

Gilberto, Julinho, Jaredi e Tiago Azulão eram setas apontados à baliza de Gui, que teve bastante trabalho para não voltar a sofrer golo.

No segundo tempo, com o objectivo cumprido, Alexandre Santos mexeu no xadrez e refrescou o ataque. Apesar da vontade demonstrada, os avançados petrolíferos não conseguiram voltar a passar por Gui, numa tarde em que os adeptos petrolíferos faziam a festa nas bancadas.

A acção solitária do clube em servir uma dose de arroz doce a três mil pessoas terá resultado numa motivação extra aos adeptos da formação do Catetão. Mesmo não querendo, o Wiliete de Benguela acabou por participar da festa tricolor, com uma defesa perdulária, no primeiro tempo.

Um momento particular foi a substituição de Hugo, pela primeira vez, na presente época, cedendo o lugar a Augusto Mualucano, que fez a sua estreia.

Tricolores recebem 24 milhões de kwanzas

O Petro de Luanda com o título conquistado ontem vai receber 24 milhões de kwanzas (mais de 28 mil dólares ao câmbio do Banco Nacional de Angola), prémio a ser entregue pela organização do Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão.

A informação foi avançada recentemente ao Jornal dos Desportos, pelo presidente do Conselho Técnico da Federação Angolana de Futebol (CTFAF), José Neves. O dirigente disse na altura que um possível aumento do valor dependerá da disponibilidade da entidade organizadora da prova.

Com este título, o técnico Alexandre Santos devolveu o tão aguardado terceiro troféu consecutivo.

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