Wednesday Novembro 27, 2024
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EMBAIXADA PALESTINA: ESTUDANTES ANGOLANOS INFORMADOS SOBRE O 76° ANIVERSÁRIO DA NAKBA.

A Embaixada da Palestina em Angola realizou na sexta-feira, 17 de Maio, uma palestra e exibição de um vídeo filme sobre o 76° aniversário de Nakba, um deslocamento com o uso da força armada há setenta e seis anos atrás da sua terra natal e dos seus antepassados e país, pelas mãos de grupos sionistas israelitas, e que a Palestina ainda sofre as repercussões contínuas da primeira Nakba (catástrofe).

Os perto de sessenta estudantes bastante atentos nas explicações sobre esta catástrofe provocada por israelitas, mostram-se solidários ao povo palestiniano, e condenaram este genocídio televisionado pela imprensa em pleno século XXI.

O Embaixador Palestiniano avançou que a primeira Nakba aconteceu em 1948 e o segundo em 2023, e que até ao momento já foram expulsos e deslocados mais de um milhão de palestinianos de suas terras, e que foi neste momento que começou o pior sofrimento do seu povo.



Jubrael
Alshomali frisou que a roda da limpeza étnica continuou a girar após a primeira
Nakba ou catástrofe, com a ocupação de Cisjordânia e da Faixa de Gaza e de
Jerusalém Oriental, e com o deslocamento de mais de duzentos mil palestinianos,
e o Estado ocupante de Israel contínua a confiscar terras e a construir
assentamentos coloniais, e a adoptar uma política de assassinatos nos campos de
lideranças dos movimentos nacionais, perpetuando detenções de um modo geral e o
aprisionamento de jovens palestinianos, e o colono israelita tem a liberdade de
interferir nas vidas das populações civis Palestinas, à medida que as aldeias Palestinas
se tornaram alvo do terrorismo e ataques dos colonos.

“Nakba
entendido como crime que ocorreu em 1948 continua até hoje, bem como também a
limpeza étnica em toda a Palestina, com a ocupação de terras, a colonização e
os massacres em massa continuam. Enquanto isto, a maioria dos governos
ocidentais que defendem a democracia e os direitos humanos da boca para fora,
assistem de longe como se estivessem se divertindo assistindo um filme de
Hollywood, alguns destes governos ainda estão a armar e a financiar o Estado
ocupante de Israel, e a encobrir os seus crimes contra mulheres e crianças na
Palestina, e fornecem ao governo de ocupação israelita protecção política e
diplomática da extrema direita nas instituições internacionais” referiu.

O Diploma não deixou mais uma vez de agradecer o apoio do Povo e Governo Angolano
liderado pelo Presidente João Lourenço, enfatizando que este genocídio tem os
dias contados, e que a Palestina vai vencer.

“Este
mês é uma ocasião de renovar os nossos agradecimentos e elevada gratidão ao
Presidente angolano João Manuel Gonçalves Lourenço, e ao seu governo e ao povo
angolano amigo, pelo seu apoio contínuo aos direitos nacionais palestinianos e
ao direito do povo Palestino de estabelecer o seu independente no seu solo nacional
e a sua capital Jerusalém” enfatizou.


Actualmente
os crimes praticados por Israel na Palestina, já ceifou a vida de mais de 35
mil mortos, 80 mil feridos, entre elas crianças, mulheres e idosos, tendo
destruído quase todos hospitais, escolas, universidades, residências e igrejas
e mesquitas.


 Perto

de 143 jornalistas foram mortos pelas forças israelitas para encobertar os
crimes e escamotear a verdade, apesar de mais de 100 países durante uma
resolução das Nações Unidas sobre este genocídio, ter votado a favor da
Palestina, contra 9 de Israel.

 Repórter Delgado Teixeira



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