DOIS POLÍTICOS COM HISTÓRIAS SEMELHANTES: ABEL CHIVUKUVUKU E DINHO CHINGUJI.
Os renomados políticos Abel Chivukuvuku e por outro lado Dinho Chinguji pretendem avançar nos próximos dias com mais um capítulo da “novela” legalização de suas forças políticas.
Depois de receber um último chumbo face ao recurso interposto, o Tribunal Constitucional (TC) fechou de uma vez por todas as portas para a legalização do Projecto Político Praja Servir Angola, face a esta situação, e de forma a contornar os obstáculos enfrentados no TC, Abel Chivukuvuku anunciou no passado fim de semana aquando de uma actividade na Cidade de Caxito, Província do Bengo, que vai continuar a persistir desta vez com outra denominação nomeadamente “Praja Força Angola”.
Após o TC ter negado o provimento do recurso interposto pelo PRA-JA Servir Angola, a nova denominação visa responder às exigências do tribunal e permitir a legalização do partido, referiu o político.
Coincidência ou não, o certo é que Dinho Chinguji pretende também avançar com outra denominação, trata-se do “PJ Força Angola” para ver se passa no crivo do Tribunal Constitucional, poder estar habilitado a concorrer em próximos desafios eleitorais, sejam eles autárquicos ou gerais.
Segundo alguns analistas políticos, está a vista mais um outro chumbo para Chivukuvuku com esta nova força “Praja Força Angola”, por conta da semelhança dos nomes e a cor, com o PJ Força Angola de Chinguji, que são elementos que a Lei dos Partidos Políticos não permite.
O processo de legalização do PRA-JA Servir Angola arrasta-se desde agosto de 2019, com sucessivos “chumbos” do Tribunal Constitucional devido a irregularidades na documentação apresentada. Com a criação do novo partido, Abel Chivukuvuku pretende superar essas insuficiências e ambiguidades alegadas pelo tribunal, procurando alcançar a legalização e participação nas eleições gerais de 2027. Em actualização.