PROJECTO DO CNJ: CIDADE AGROPECUÁRIA DA JUVENTUDE PODE SER FINANCIADO PELA UNICEF.

A intenção foi demonstrada esta quarta-feira (12), aquando de uma visita de intercâmbio, da coordenadora daquela organização internacional, que responde pela área de empreendedorismo e networking Diana Kraser, à sede do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), cita no bairro Combatentes em Luanda.

O primeiro projecto piloto do género, que já conta indirectamente com o apoio do Banco Angolano de Investimentos (BAI), e o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), que por intermédio de um memorando, decidiram disponibizar créditos para fomentar a prática agrícola, na ordem dos um milhão e oitocentos mil milhões de kwanzas, com uma adenda de aproximadamente seis mil milhões de kwanzas, vai também servir para erguer a cidade agropecuária da juventude na comuna do Kicabo, município do Dande, na província do Bengo. Esta iniciativa agora também poderá contar com um financiamento da Unicef, no âmbito dos seus programas de apoio, que visam emponderar os jovens angolanos.

O presidente da maior organização Juvenil do país, falando no fim da visita, garantiu que a primeira pedra será já lançada na próxima sexta-feira (21), e que tem a certeza de que este projecto será auto sustentável, porque já tem recebido contactos de responsáveis de grandes superfícies comerciais, que vêm naquela cidade agropecuária, os seus potenciais fornecedores.

Isaías Kalunga perspectiva que as mais de 30 cooperativas que se vão instalar na mesma, tragam movimento e produção, que no final de tudo venham a gerar auto emprego e vários outros indirectos.

“A coordenadora da Unicef sentir-se bastante feliz quando nós apresentamos este projecto, porque como sabemos esta organização também apoia projectos ligados a agricultura, e vamos fazer fé de que nos próximos tempos, a cidade agropecuária seja emponderada com o surgimento da unicef aqui e este estreitamento das relações” explicou.

A construção desta cidade num perímetro de 300 hectares de terra junto ao rio, terá a duração de seis meses, prevendo possuir 180 habitações, que vão beneficiar mais de 300 pessoas, nesta primeira fase que arranca no Bengo.

Repórter Delgado Teixeira