Thursday Abril 25, 2024
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GOVERNO ANGOLANO AGUARDA CONDIÇÕES PARA ENVIO DAS TROPAS

O envio de um contingente militar angolano à República Democrática do Congo, em missão de manutenção da paz, vai acontecer apenas quando as condições de acantonamento neste país estiverem criadas.

A informação foi avançada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Francisco Furtado, quando falava à imprensa este sábado, 18 de Março, depois do encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o seu homólogo congolês, Félix Tshisekedi, no Palácio Presidencial, em Luanda.

Francisco Furtado disse que uma comissão está a visitar as áreas previstas de acantonamento para confirmar a existência de condições naquele país.

“Hoje mesmo está uma delegação do Mecanismo Ad Hoc, integrada também por oficiais do Estado-Maior General das Forças Armadas, a fazerem visita às áreas previstas para confirmar a existência de condições. E pensamos que, no início da próxima semana, teremos o relatório deste mecanismo, para se poder, eventualmente, prever uma data exacta do início do engajamento do nosso contingente na missão na região Leste da República Democrática do Congo”, explicou.

O ministro de Estado deu a conhecer que os Presidentes dos dois países, durante o encontro realizado em Luanda, concordaram em criar condições para permitir a movimentação do contingente militar.

“Não podemos projectar o nosso contingente enquanto não houver condições garantidas de acolhimento dos militares do M23 nas áreas de acantonamento”, reforçou.

Pereira Furtado disse ser uma preocupação do governo da RDC criar as condições necessárias, mas afirma ser importante o envolvimento de todas as partes, incluindo o governo do Ruanda e o Mecanismo de Verificação Internacional e Acompanhamento do Acordo de Paz. 

As áreas de acantonamento foram inicialmente definidas de acordo com os contactos mantidos com a direcção do governo da RDC e com a direcção do M23, podendo ser subdivididas em duas: área de acantonamento para os militares e área de acolhimento para as populações civis, nomeadamente os familiares dos militares do M23 e outros cidadãos civis que se encontrem com este grupo.

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