ENCERRAMENTO DA EMPRESA TAFLANY GERA DESEMPREGO E PREJUÍZOS FINANCEIROS

A instalação da empresa Taflany, sediada no Distrito do Ngola Kiluanje, foi encerrada no passado dia 19 de Janeiro, pela Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA). Por falta de alvará para exercício da actividade, Nesta altura a empresa esta a registar grandes prejuízos no que diz respeito “ao armazenamento, a produção ao desemprego e as finanças”, disse uma fonte da empresa.
Depois dos técnicos da ANIESA deslocarem-se as instalações da empresa, e ordenarem o encerramento do armazém de farelo que servia para produção de ração animal, por falta alvará para exercício da actividade que ali se realizava, a má conservação dos produtos e o incumprimento das recomendações baixadas pela administração do distrito.
Na presença de altos funcionários da Administração, dos Advogados e responsáveis da empresa foi encerado as instalações da empresa.
Entretanto uma fonte ligada a mesma, fez saber que, com o encerramento das instalações de armazenamento e produção de ração animal, no distrito várias pessoas estão desempregadas.
“As pessoas que trabalhavam nas instalações, hoje estão desempregas, porque o local foi encerrado e não sabemos quando é que volta a reabrir”, disse a fonte.
Por outro lado a fonte confidenciou-nos que, a empresa nestes dias esta a ter muitos prejuízos, com a falta de local para armazenamento do produto que chega em Angola via marítima, assim como na produção da ração animal que ali se fazia.
“Temos produtos no Porto de Luanda, e precisam ser retirados e armazenados, temos também transportes alugados, mais não temos local para armazenar o produto, porque as nossas instalações estão encerradas, também financeiramente estamos a registar grandes prejuízos com a decisão tomada pela ANIESA”.
A fonte questiona se o pagamento de 4 milhões de kwanzas serviu para que? Se ainda assim as instalações foram encerradas.
Segundo o pessoal da ANIESA, o valor em causa, é a multa aplicada pelas infracções cometidas pela empresa, “por não ter criado as condições necessárias para armazenamento e produção da ração animal”.
Sendo que, depois de encerada as instalações, á referida empresa foi deixada a orientação para a remoção de todo aparato administrativo e produção no decurso da semana, facto este que esta a prejudicar a empresa em vários sectores, como disse a fonte que temos vindo a citar.
Recordamos que tantas denúncias foram feitas pela população, sobre a problemática do cheiro nauseabundo, sobre nuvens de pó, infestação de insectos no distrito do Ngola Kiluanje, concretamente no sector Antero e Porto Pesqueiro, facto este que levou cerca de 10 pessoas ao internamento hospitalar. A comunidade local considera “um atentado ao ambiente e à saúde humana”.
Repórter freelancer – Adão dos Santos