Sunday Setembro 29, 2024
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ELEIÇÕES GERAIS: MIL E UM MOTIVOS QUE FAZEM O ELEITORADO PREFERIR O MPLA

Com as eleições gerais já na próxima esquina, muitas promessas e demais pronunciamentos dos concorrentes, durante a campanha eleitoral, estão a levantar dúvidas no cidadão eleitor e, em vez de elucidar, deixam-no entre a “espada e a parede”, confuso, sem saber em quem votar realmente. Entre promessas, dúvidas e hesitações, a tendência de voto do cidadão vai para o MPLA, porque é o partido mais experiente, que dá mais e melhores garantias e a certeza de implementar o seu programa

Por: Alves Pereira

Uma cidadã idosa, para acabar com a dúvida de algumas pessoas que com ela conversava sobre em quem votar nestas eleições gerais, aconselhou: “vota em quem conheces, porque votar no desconhecido é um grande risco” e acrescentou na língua nacional Kimbundu: “Tunga ne muejia oh kifwa kié”, que traduzido significa: “Convive com ele para conhecer os seus hábitos (atitudes ou defeitos)”. O que a “mais velha” disse mesmo foi: “votem no MPLA porque já convivemos com ele e o conhecemos” e são muitas as razões para que assim seja.

No actual período de campanha eleitoral inúmeras são as questões que se levantam e que afligem os cidadãos angolanos, principalmente os potenciais eleitores.

Diante das mensagens que vão sendo passadas pelos partidos políticos concorrentes às eleições gerais de 24 de Agosto de 2022, a maioria das quais são consideradas por competentes analistas como “ilusões” para “adormecer” o cidadão e a “onda levar”.

Quer isto dizer que essas forças políticas apresentam programas fictícios, ou seja, fazem promessas impossíveis de serem realizadas, mesmo que seja a longo prazo, pintando cenários mirabolantes e afirmando que o poderão fazer em menos de cinco anos.

Aproveitando-se da actual situação de fragilidade das populações devido ao contexto que se viveu nos últimos tempos, que agravou a situação económica e social do país e, consecutivamente, se reflectiu na vida dos cidadãos, esses partidos vão prometendo “mundos e fundos” caso vençam as eleições, garantindo que podem “consertar” os problemas das desigualdades sociais, da fome, pobreza, desemprego, entre outros, com um “toque de mágica”.

Na visão dos políticos representantes de tais forças, nomedamente, dos seus cabeças-de-lista, tudo é fácil de se resolver e impingem aos eleitores, à sociedade em geral, a falsa ideia de que a melhoria dos serviços de saúde e da educação, bem como de muitos outros bens sociais como o fornecimento de habitação, de água potável, de energia eléctrica, entre outros meios fundamentais para o bem-estar dos cidadãos, podem acontecer com um “estalar de dedos”.

Porém, criticam quem tem governado, prometem maravilhas, mas não explicam ao eleitorado com que “linhas se vão coser” e como poderão atingir tais objectivos com “tanta facilidade” e em curto prazo.

Assim sendo, vale recordar a teoria da cidadã mais velha citada no princípio do texto.

Uma das razões para votar no MPLA reside no facto de os cidadãos conhecerem bem os seus feitos e defeitos, ao passo que os demais, caso cheguem ao poder, serão novidade e terão que “apalpar” o terreno porque vão entrar na “escuridão” da sua inexperiência, desconhecedores da realidade, dos meandros da governação, da situação económica e financeira do país e demais factores.

Daí que o refrão da anciã, “tunga ne muejia oh kifwa kié” é um sábio conselho. Afinal “o MPLA é o partido com maior competência governativa, científica e técnica para implementar o seu programa de governo”.

O MPLA, desde a Luta de Libertação Nacional sempre foi um factor de unidade nacional. Nas suas fileiras militaram (continuam a militar) angolanos de todas origens, raças e credos. Enquanto determinadas forças, ditas de libertação nacional, priorizavam esta ou aquela etnia, o MPLA juntava todos os que queriam, de facto, uma Angola livre e independente, não olhando se era do oeste, do norte, do este ou do sul; não olhando para a cor da pele, mas para o homem e os seus ideiais; primando por uma Pátria angolana una e indivísivel.

Este aspecto prevaleceu até à proclamação da Independência nacional e desfez as intenções macabras, divisionistas e neocoloniais de uns tantos que, não satisfeitos, frustrados, entenderam mergulhar o país numa guerra fratricida em que a maior vítima foi o próprio Povo Angolano, que diziam defender.

Foram longos anos, cerca de quatro décadas, de sacrifício, de sofrimento, de uma guerra sem sentido, com uma grande destruição, tanto material como humana, apenas porque alguém achou que era o melhor, que devia ser “endeusado” e decidir como Angola devia ser.

O MPLA suportou todas intempéries, aguentou os mais duros embates, enfrentou sevícias inconcebíveis, mas salvaguardou a integridade territorial, a unidade nacional e a Independência de Angola. Os angolanos continua(ra)m a ser angolanos de Cabinda ao Cunene, um só Povo e uma só Nação.

Lutou pela paz e depois de alcançá-la, juntou à “sombra da mulemba” os irmãos desavindos, perdoou e deu a possibilidade de todos marcharem unidos em prol da mesma causa.

Assim, o MPLA continua a ser o defensor e promotor da Paz, da Unidade Nacional e da diversidade cultural, sem distinção de raças, tribo, religião, credo religioso, classe ou nível cultural ou de qualquer outra forma de descriminação ou exclusão, pela Democracia e pelo Desenvolvimento geral de todo país.  

Além de ser o partido com mais quadro qualificados, competentes e experientes, que lhe dá maior capacidade e segurança para governar Angola, também prima pela formação do angolano, independentemente das suas preferências, e congrega a sabedoria e experiência de outros quadros para fazer face aos desafios que surgem e promover o bem-estar dos angolanos e não só.

O seu programa de Governo é realista, exequível e capaz de garantir o crescimento e o desenvolvimento multifacetado de Angola, através da diversificação da economia, da criação de mais empregos e garantia de mais e melhores oportunidades para os cidadãos, bem como da redução das desigualdades e da eliminação da fome e da pobreza.

O MPLA é o partido com conhecimento e capacidade para continuar a promover a reforma do Estado e da acção do Executivo, tornando as instituições públicas mais modernas, inclusivas, eficazes e transparentes, com mais benefícios não só para os angolanos, mas também para aqueles que escolheram Angola para viver e trabalhar, atendendo que o Executivo organizado pelo MPLA tem credibilidade a nível internacional, inspira confiança às várias organizações políticas, económicas e financeiras internacionais.

O seu conhecimento profundo das diferentes realidades do país e das necessidades dos cidadãos, garantem-lhe a confiança dos eleitores para continuar a governar o país.

Na mesma esteira, João Manuel Gonçalves Lourenço, o seu candidato a Presidente da República, já demonstrou no seu primeiro mandato que é um verdadeiro estadista, de honra, integro, com carácter, personalidade, inteligência, capacidade de liderança, conhecedor do país e comprometido com o seu desenvolvimento e o progresso dos e a felicidade dos angolanos.

Em Angola, o MPLA é o Povo e o Povo é o MPLA e mais motivos haverá para que mereça o voto dos angolanos que desejam um país próspero, forte e respeitado no seio das Nações.

Fica um recado à oposição: Novas oportunidades surgirão no futuro, mas para chegar ao poder, têm que começar a trabalhar a sério a partir do momento em que se encerrar as urnas.

Segundo um analista da nossa praça, “não basta conceber bons programas, é necessário garantir uma boa implementação do mesmo.

Antes porém, há que convencer e ganhar a confiança do eleitorado.

Não adiante passar cinco anos a ‘dormir à sombra da bananeira’ para depois vir dizer que é melhor que os outros”. Cada derrota deve servir para melhorar e não para odiar.

Que vença aquele que o Povo Soberano de Angola escolher. Viva a festa da democracia. Viva Angola una e indivísivel!

Fonte: namiradocrime.info

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