Saturday Abril 20, 2024
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MUDANÇA NECESSÁRIA E MUDANÇA DESNECESSÁRIA

O acto eleitoral que se aproxima deve impulsionar a sociedade civil ao debate e à participação activa. É premente a implementação de mudanças efectivas e profundas no sistema político, bem como uma revisão constitucional e uma refundação do Estado. O momento é agora.

Em 2017, o Estado angolano estava edificado em torno da vontade de um homem e dos interesses privados de quem o rodeava. Obviamente, a mudança impunha-se, sob pena de o próprio Estado sucumbir e de o país se dissolver.

A partir dessa altura, tentou-se de várias maneiras trilhar um caminho de mudança. Contudo, chegados ao ano de 2022, generalizou-se e consensualizou-se o clamor pela alteração do estado de coisas. Isto significa que ainda não foram implementadas modificações suficientes. Há uma razão essencial para esta timidez: as estruturas do Estado montadas anteriormente não permitiram que a vontade de uma ou duas pessoas levasse avante a mudança.

É por isso que só agora a sociedade angolana começa a convergir sobre a necessidade de uma mudança efectiva e profunda do sistema político e de governação do país. Trata-se da refundação do Estado.

Logo, se todos desejam a mudança, já não se coloca o problema da divisão político-partidária sobre este tema. A questão que se coloca é: que mudança?

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MAKA ANGOLA

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